DESCRIÇÃO DOS SEIS CENTROS (SHAT-CAKRA-NIRŪPANA)
Sri John woodroffe (Arthur Avalon)
Verso Preliminar
Agora eu falo do primeiro broto (da planta do Yoga)
da realização completa de Brahman, que é para ser realizada de acordo com os
Tantras, pelos meios dos seis Chakras e assim por diante, em sua sequência
própria.
Comentário
“Ele sozinho
tem que se familiarizar com a riqueza 1 dos seis Lótus2 pois o Mahā-yoga está apto para explicar os princípios3 internos disto. Nem mesmo o mais excelente dentre os sábios, nem o mais
antigo (em experiência), está apto, sem a graça do Guru 4 para explicar os princípios internos relativos aos seis Lótus, repleto
como eles são com a grandeza de Sa,
Sa e Há 5” .
Agora, o muito
misericordioso Pūrnānanda Svāmī, desejoso de salvar o mundo mergulhado no
lamaçal da miséria, toma para si esta tarefa. Ele faz isso para orientar os
Sādhakas 6, para transmitir o Tattvajnāna 7 que leva à
liberação, e também com o desejo de falar da união de Kundalinī 8 com os seis Chakras 9.
“Agora” (Atha). – A força desta
partícula é para mostrar a conexão do livro com o trabalho do Autor, intitulado
Shrītattva-chintāmani, os primeiros cinco capítulos que tratam dos ritos e
praticas preliminares ao Shat-chakranirūpana
10. Neste livro ele fala do primeiro broto da realização de Brahman.
Paramānanda
(Suprema Bem-aventurança) significa Brahman, que diz Shruti é “Eterno (Nityam),
Conhecimento (Vijnānam) e Bem-aventurança (Ᾱnandam)”
“Seguindo os Tantras” (Tantrānusārena)
– ou seja, seguindo a autoridade dos Tantras11.
1 – Parichita-shadambhoja-vibhava.
2 – Ou seja, o Shat-chakra; seis centros que são:
Mūlādhāra, Svādhishthāna, Manipūra, Anahata, Vishuddha e Ᾱjnā.
3 –
Antas-tattva – ou seja, relacionado ao shat-chakra.
4 –
Kripā-nātha, Senhor de Misericordia, ou seja, o Guru.
5 – Sha, Sa e Ha. Sha = Liberação final; Sa = Conhecimento; e Ha = Espírito
Supremo; também Brahmā, Vishnu e Shiva, respectivamente.
6 – Aqueles que
praticam Sādhanā, ou a disciplina espiritual; aqui significando aspirantes do
Yoga.
7 –
Tattva-jnāna = Brahma-conhecimento, ou Brahman = conhecimento.
8 – A Devī como
Shabda Brahman (Shabda-brahma-rūpā Kundalinī, verso 2, post) no mundo do corpo
(Pindāndā), ou Kshudra-brahmānda (microcosmos). Verso 10 A descreve como a que
mantém todos os seres no mundo pela inalação e a exalação. “Som” imanifesto
assume a forma de Kundalī no corpo animal (versos 10 e 11).
9 – Mūlādhāra
etc.
10 –
Shat-chakra-nirūpana. Nirūpana = investigação, em apuração, e dos seis Chakras.
Isto forma os seis capítulos do Shrī-tattva-chintāmani de Pūrnānd.
11 – No qual
deve ser encontrado uma descrição detalhada do processo aqui descrito,
conhecido como Shat-chakra-bheda, ou perfuramento dos seis Chakras. 167
“Primeiro
broto nascendo” (Prathamānkura) – ou seja, o primeiro passo que leva à
realização de Brahman. A primeira causa de tal realização é feita pelo
conhecimento dos seis Chakras, as Nādīs 12, e assim por diante, que é o Tāntrika Yoga Sādhanā.
“Completa realização” (Nirvāha) – A
palavra sânscrita significa “cumprimento”; aqui, é o cumprimento da realização
experimental imediata de Brahman 13.
“Realizado por meio dos seis Chakras e outras
coisas” (Shat-chakrādī-kramodgata) – ou seja, realizado pela 14 meditação nos seis chakras, ou seja: Mūlādhāra,
Svādhisthāna, Manipūra, Anāhata, Visuddha e Ᾱjnā e
outras coisas 15, ou seja:
sobre as Nādīs 16,
os Lingas 17, os cinco Elementos 18, Shiva, Shakti etc., relacionado com os seis Chakras,
nesta ordem.
A
ordem (Krama) é, primeiro, a
meditação neles, em seguida o despertar de Kundalinī e Seu caminho para o Lótus
de Brahma e, em seguida, Seu retorno de lá; a união de Shiva e de Shakti etc.,
e assim por diante.
“Ordem”
(Krama) pelo que é atingido, e isto é mesmo como a pratica de Yoga.
O
Autor, em essência, diz: “Falo do
primeiro passo (Ankura) da prática que é a Causa Primeira da imediata
experiência da realização 19 de Brahman, interposto pelo conhecimento dos seis
Chakras, como está previsto nos Tantras”.
VERSO 1
No espaço fora do Meru 20, colocado
no lado esquerdo e direito, existem dois Shirās 21, Shashī 22 e Mihira 23. A Nādī
Sushumnā, cuja essência é a dos triplo Gunas 24, está no
meio. Ela é a forma da Lua, do Sol e do Fogo 25; Seu
corpo, um fio de flores Dhūstūra florescendo 26,
estende-se do meio de Kanda 27 até a
Cabeça, e o Vajrā detro Dela se estende, brilhando, de Medhra 28 à Cabeça.
12
– Os “nervos”, ou canais de energia (veja verso 2). Nādī é derivada da raiz
nad, “movimento”, e significa um canal (Vivara).
13
– Brahma-sāksjātkāra-rūpa-nishpattih.
14
– “Atingido por”. Isto é Udgata, que, literalmente, significa “brotando de” ou
“brotado de”.
15
– De acordo com Shankara, por “outras coisas” entende-se o Sahasrāra etc. Aqui
Shankara, e mais tarde referido, é um comentarista neste trabalho, e não o
filosofo Shankarāchārya.
16
– Veja nota 2 da pagina 5.
17
– Nos três dos Chakras – ou seja, Svayambhu, Vāna e Itara.
18
– Vyoma-panchaka.
19
– Brahma-sākshāt-kāra.
20
– A coluna espinhasl.
21
– ou seja, as Nādīs.
22
– Lua – ou seja, o feminino, ou Shakti-rūpā Nādī Idā, à esquerda.
23
– Sol, ou a Nādī masculina Pingalā, à direita.
24
– Significando quer (veja post) os Gunas, Sattva, Rajas e Tamas; quer como
“corda”, a Nādī Sushumnā com a Nādī Vajrā dentro dela, e a Nādī Chitrinī dentro
da última.
25
– Ou seja, como Chitrinī, Vajrinī e Sushumnā.
26
– Dhatura fastuos.
27
– A raiz de todas as Nādīs (veja post). Kanda = Bulbo.
28
– Pênis. 168
COMENTÁRIO DO VERSO 1
Agora,
o Yoga como o que está prestes a ser falado, não pode ser obtido sem um
conhecimento dos seis Chakras e das Nādīs; o Autor, portanto, descreve as Nādīs
correspondentes neste e nos dois versos seguintes.
“No espaço externo” (Vāhya-pradeshe)
as duas Nādīs, Shashī e Mihira (Shashi-mihira-shire = as duas Nādīs ou Shirās,
ou seja, Shashī e Mihira). Shashī = Chandra (Lua); Mihira = Sūrya (Sol). Estas
duas Nādīs, que são, em natureza, Lua e Sol 29, são as Nādīs Idā e Pingalā.
“Meru” – Este é o Meru-danda, a
espinha dorsal, ou coluna espinhal, que se estende do Mūla (raiz), ou
Mūlādhāra, até o pescoço. Isto será explicado mais adiante.
“Colocado à esquerda e à direita”
(Savya-dakshe nishanne).
“Estas duas Nādīs” – “Idā é colocada à esquerda, e Pingalā à
direita do Meru”, diz o Bhūta-shuddhi Tantra. O Sammohana Tantra 30 fala de sua semelhança com o Sol e a Lua, como se
segue:
„Idā
Nādī, à esquerda, é pálida, e é da natureza da Lua 31 (Chandrasvarūpinī). Ela é a Shakti-rūpā Devī 32, e a personificação do néctar (Amrita-vighrahā). À
direita está a Nādī masculina, Pingalā, da natureza do Sol. Ela, a grande Devī,
é Rudrātmikā 33, e é de um
vermelho brilhante como os filamentos da flor da romã.”
O
Yāmala diz: “Neste (no monte Meru), à
esquerda e à direita, estão Idā e Pingalā. Estas duas vão para cima, alternando
da esquerda para a direita e da direita para a esquerda e, tendo assim ido em
torno de todos os Lótus, estas Nādīs auspiciosas vão para as narinas”.
A
passagem acima mostra a duplicidade e as posições diferenciadas das duas Nādīs.
elas vão para cima alternando da esquerda para a direita e da direita para a esquerda,
e indo em torno dos Lótus (Padma), elas formam uma trança e seguem para as
narinas.
Em
outro lugar elas são descritas como estando colocadas como arcos: “Saiba que as duas Nādīs, Idā e Pingalā, são
em forma de arcos”.
Também
34: “Ela que está conectada com o escroto
esquerdo está unida com a Sushumnā e, passando junto pela articulação do ombro
direito, permanece dobrada como um arco pelo coração, e tendo alcançado a
articulação do ombro do lado esquerdo, passa sobre o nariz. Semelhantemente, Ela
que vem do escroto direito, passa sobre a narina esquerda”.
Estas
duas Nādīs que vem do escroto direito e do esquerdo, quando elas alcançam o
espaço entre as sobrancelhas, faz com a Sushumnā um nó entrançado das três
(Trivenī) e vão para as narinas.
29
– Chandrasvarūpīnī e Sūryarūpā.
30
– Capítulo IV, 5-6. O sétimo verso, que não é citado pelo comentarista, segue:
“Dentro do Meru, ela que se estende do Mūla até o local de Brahman, é a
Sushumnā ardente, autentica de todo o conhecimento”.
31
– Cf. Rudrayāmala, Capítulo XXVII, verso 51.
32
– Shakti-rūpā – a Devī como Shakti, ou “feminino”.
33
– Rudrātmikā – ou seja, a natureza de Rudra, ou “masculino”.
34
– A passagem é de Prapanchasāra (volume III, Tāntrico Textos), Capítulo I,
versos 81, 82. Existe uma variante nādikā para nāsikā. 169
Eles também descrevem assim: “Na Idā está a Devī Yamunā, e na Pingalā está Sarasvatī, em em Sushumnā
habita Gangā 35.
Elas forma um triplo
entrançado 36 unido na raiz do Dhvaja 37, elas se separam nas sobrancelhas e,
consequentemente, são chamadas aí de Trivenī-yoga, e se banhando lá 38 há a produção de abundantes
frutos.”
“Cuja substância é o triplo Gunas”
(Tritaya-gunamayī) – A palavra composta aqui usada é capaz de diferentes
interpretações. Lendo Guna como “um fio”,
isto deve significar “feito de três fios” – ou seja, Sushumnā, Vajrā e Chitrinī
39.
Estas
três forma uma, mas consideradas separadamente elas são distintas. Se Guna
significa “qualidade”, então
deve significa “possuída das
qualidades de Sattva, Rajas e Tamas”. Agora, a substância Chitrinī é
Sattva (Sattvagunamayī); de Vajrā, Rajas; e de Sushumnā, Tamas.
“Está
no meio” (Madhye) – ou seja, no meio ou dentro do Meru.
“Ela que está dentro do Meru desde o Mūla até
a região do Brahmarandhra” 40,
etc.
Tripura-sāra-samuchchaya
diz: “Ela que está dentro da cavidade
do Danda, estende-se da cabeça ao Ᾱdhāra” (ou seja, Mūlādhāra), e assim por diante.
Algumas
pessoas se fiam na seguinte passagem do Tantrachūdāmani e insistem que ele
mostra que Sushumnā está fora do Meru: “Oh, Shivā, à esquerda do Meru está
colocada a Nādī Idā, o néctar da Lua, e à direita a semelhante ao Sol, Pingalā.
Do lado de fora (Tad-vāhye) 41 e
entre estas duas (Tayor madhye) está a ardente Sushumnā.”
Mas
isto é meramente a opinião destas pessoas. Nosso autor fala (no seguinte verso)
dos Lótus dentro do Meru; e como Sushumnā os dá suporte, ela deve precisar
estar dentro do Meru.
“Forma da Lua, do Sol e do Fogo”
(Chandra-sūryāgni-rūpā) – Chitrinī é pálida, e é da forma da Lua, Vajrinī 42 é como o Sol, e daí, tem o brilho dos filamentos da
flor da romã; Sushumnā é ardente, e, portanto, vermelha.
O
Bhūtashuddhi Tantra, em sua descrição sobre Sushumnā, afirma estas três
descrições. Sushumnā é o canal mais externo e Chitrinī é o mais interno.
“Dentro dele, a uma altura de dois dedos de
largura, está Vajrā, e também está Chitrinī; por isso é que Sushumnā é Trigunā;
ela é trêmula como uma mulher apaixonada; ela é o receptáculo dos três Gunas,
Sattva e os outros, e a forma da Lua, do Sol e do Fogo”.
35
– Sammohana Tantra, Capítulo II, 13, assim: “Em Idā está a Devī Jāhnavī, e
Yamunā está em Pingala, e Sarasvatī está em Sushumnā” – todos nomes dos rios
sagrados da Índia.
36
– Isto também é interpretado como significando as três Nādīs em conjunção nos
três Granthis – Brahma-granthi, Vishnu-granthi e Rudra-granthi.
37
– O pênis.
38
– Pelo “banhar-se lá”, etc., nos “rios”, significa que, quando a mente é
inundada com um conhecimento pleno deste Chakra, grande benefício é, daí,
obtido.
39
– Sushumnā é o involucro externo, e Chitrinī o interno, e dentro de Chitrinī
está Brahmanādī, o canal ao longo por onde Kundalinī segue.
40
– Sammohana Tantra, II, 7; também ocorre no Capítulo XXVii, verso 52 do
Rudrayāmala.
41
– Se Tad-vāye é interpretado somo significando o externo destes dois, então,
esta aparente contradição é removida. Tadvāhye é formada quer por Tasya vāye ou
Tayor vāye; se o último, então o significado deve ser externo aos dois. Aqueles
que se fiam nesta passagem lêem como Tad-vāhye como igual a Tasya vāhye.
42
– Vajrinī = vajrā. 170
“A partir do
meio de Kanda até a Cabeça” (Kandamadhyāch chhirahsthā) – Kanda é a raiz
de todas as Nādīs. Ela é citada como se segue: “Dois dedos acima do ânus e dois dedos abaixo do Medhra 43 está o Kanda-mūla, em forma
semelhante a um ovo de pássaro, e de quatro dedos de largura em extensão. As
Nādīs, 72.000 em número, emanam dele”.
As Nādīs vêm deste Kanda.
Shirahsthā
(colocada na cabeça): Por isto deve-se entender que ela termina no meio do Lótus
das doze pétalas que está junto do pericarpo do Sahasrāra, suspenso para baixo
na cabeça. Veja a abertura do verso de Pādukā-panchaka:
“Eu
adoro o Lótus de doze pétalas que está na coroa da Nādī ao longo do canal
(Randhra) 44 dentro do qual a Kundalī passa”.
Como
a Chitrinī termina aqui, seu Receptáculo, Sushumnā, também termina aqui. Se
tomarmos como significado que ela existe acima do Sahasrāra, então teríamos uma
contradição na descrição do verso quadragésimo, onde o Sahasrāra é citado como
“brilhando no espaço vazio” (Shūnyadeshe
prakāsham).
Se
Sushumnā passa sobre ele, não pode haver espaço vazio.
Existe
algo que afirma que todas as três Nādīs – Idā, Pingalā e Sushumnā – estão
dentro do Meru, e cita o seguinte como sua autoridade do Nigama-tattva-sāra:
“As três Nādīs estão dentro do Meu, no meio de
trás”. Mas isto não pode ser; todos os Tantras dizem que Idā e Pingalā estão do
lado de fora do Meru, e sobre a autoridade deste, nosso autor fala de serem
fora do Meru. Além disso, se eles estivessem dentro do Meru, eles não poderiam
ter a forma de um arco e tocar o e as articulações do quadril e dos ombros. O
Nigama-tattva-sāra, pelas “três Nādīs” significa, aparentemente, Sushumnā, Vajrā e Chitrinī, e não Idā, Pingalā e Sushumnā.
A
posição de Sushumnā a partir do Mūlādhāra até a cabeça é descrita assim: “Sushumnā avança, agarrando-se como um
Chavya-creeper 45 ao Meru, e atingindo o final do pescoço, Oh, Bela, ela surge e deflete
e, suportando-se sore o caule do Shankhinī 46, prossegue para a região
de Brahman (Brahma-sadana)”.
Também:
“As outras duas são colocadas como
arcos. Sushumnā é a corporificação do Pranava 47; surgindo da coluna
vertebral, ela vai para a testa. Passando entre as sobrancelhas e se unindo com
Kundalī 48, ela com sua boca 49 se aproxima de Brahma-randhra”.
Por
isso, torna-se aparente que a espinha dorsal se estende até o final da parte de
trás do pescoço..
“Suportando-se
sobre o caule de Shankinī” (Shankhinīnālam ālambya). Shankhinī é descrito
assim:
Ῑshvara
disse: “Sarasvatī e Kuhu estão nos
dois lados de Sushumnā; Gāndhārī e Hastijihvā novamente estão nos lados direito
e esquerdo de Idā”.
E
novamente: “Entre Gāndhārī e Sarasvatī
está Shankhinī. A Nādī chamada Shankhinī vai para o ouvido esquerdo”.
43
– Medhra = pênis.
44
– Este canal, ou passagem dentro de Chitrinī é Brahmanādi.
45
– Tetranthera Apetala (Colebrook‟s
Amarakosha).
46
– Nādī daquele nome; veja post.
47
– Pranvākriti – o mantra Om. Isto significa que o Pranava se manifesta como
Sushumnā.
48
– Devī Kundalinī; veja anterior.
49
– Sua boca se aproxima do Brahmarandhra. O locativo aqui
é
Sāmīpye saptamī – ou seja, locativo no sentido de proximidade. Sushumnā na
realidade não alcança Brahmarandhra, mas vai junto dele, terminando junto do
lótus de doze pétalas. Cf. verso I, Pādukāpanchaka. 171
E também bovamente: “Shankhinī, surgindo da cavidade
da gargante, vai obliquamente para a testa e, então, Oh, Ambikā 50, retorcendo-se em torno e se unindo a Chitrinī ela,
depois disso, passa para a cabeça”.
Consequentemente,
ela (Shankhinī) parte de Kanda-mūla, segue entre Sarasvatī e Gāndhārī, e
alcança a garganta e, então, um de seus ramos seguem oblíquos para a o ouvido
esquerdo e o outro vai para o topo da cabeça.
“Vajra dentro Dela” (Madhyame‟syāh) – ou seja, dentro de Sushumnā.
Há
algumas pessoas que alegam que o Meru-danda se estende dos pés ao
Brahmarandhra, e afirmam isso baseado na seguinte passagem do
Nigama-tattva-sāra: “O osso que vai
dos pés 51 ao Brahmarandhra é chamado de Meru-danda dos catorzes Lokas”.
Mas
a espinha dorsal é o osso na coluna espinhal (Meru-danda). Ele se estende do
Mūla-kanda ao final da parte de tras do pescoço. Isto é evidente, e nenhuma
autoridade pode modificar as coisas que são evidentes.
Contudo, é impossível para um pedaço de osso
ir da extremidade dos pés, pois as pernas não devem dobrar ou serem esticadas.
O Meru, portanto, não vai para baixo do Mūla (Mūlādhāra). O significado desta
passagem do Nigama-tattva-sāra, torna-se claro se lermos Pāda como “perna”, e não como “pé”. “Iniciando do pada” (Pādādi)
deveria, então, significar “onde as pernas iniciam.”
Este texto está livre para divulgação , desde que seja divulgado o endereço do blog. haja luz para compartilhar para o bem de todos. dharmadhannya
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Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
Somos Um-a só consciência.
Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder e a
Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel,
Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!
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