segunda-feira, 3 de junho de 2013

A autoestima da criança e o seu destino






A autoestima da criança  e o seu destino



A realidade pode levar-nos a perder a confiança em nós mesmos como pais. Mas mesmo assim continuamos a sonhar com aquilo que nosso filho pode se tornar. Como transformar esse sonho em realidade?

O ingrediente crucial.

Se você for como a maioria dos pais, suas esperanças baseiam-se em algo mais do que evitar os colapsos nervosos, o alcoolismo e a delinquência. Queremos coisas positivas para nossos filhos: confiança interior, um objetivo e senso de participação, relações significativas e construtivas com os outros, êxito na escola e no trabalho. E acima de tudo — felicidade.

 O que desejamos é claro. Nossas inseguranças recaem em como ajudar nossos filhos a alcançar tais objetivos. Nós, os pais, estamos ansiosos por uma regra básica, prática, que nos guie — particularmente nos momentos de tensão e confusão.

Dispomos, hoje, de indicações suficientes para formular exatamente essa regra: se a criança tiver uma auto-estima elevada, ela terá sucesso.

A pesquisa tem mostrado, de maneira cada vez mais evidente, que a criança (ou adulto) que reage bem é diferente das pessoas que fracassam na vida.

A diferença está nas suas atitudes para consigo mesma, seu grau de auto-estima.

O que é a auto-estima? É a maneira pela qual uma pessoa se sente em relação a si mesma. E o juízo geral que faz de si mesma— o quanto gosta de sua própria pessoa.

A auto-estima não é uma pretensão ostensiva. E um sentimento calmo de auto-respeito, um sentimento do próprio valor. Quando o sentimos interiormente ficamos satisfeitos em sermos nós mesmos.


A pretensão é apenas uma manifestação falsa para encobrir uma auto- estima precária. Quando se tem uma boa auto-estima, não se perde tempo e energia procurando impressionar os outros; já se conhece e próprio valor.

A idéia que seu filho faz de si mesmo influencia a escolha do amigos, a maneira pela qual se entende com os outros, o tipo de pessoa com quem se casa e a produtividade que terá. Afeta a sua criatividade, integridade, estabilidade e até mesmo a possibilidade de ser um líder. ou um seguidor.

Seus sentimentos do seu próprio valor formam a essência de sua personalidade e determinam o uso que fará de suas aptidões e habilidades. Sua atitude para consigo mesmo tem influência direta sobre a maneira pela qual vive todos os aspectos de sua vida. Na verdade, a auto-estima é a mola que impulsiona a criança para o êxito ou fracasso corno ser humano.

A importância da auto-estima na vida de nossos filhos dificilmente poderá ser exagerada. Todo o pai que se preocupa deve ajudar sei filho a criar uma fé firme e sincera em si mesmo.

Duas necessidades básicas

O auto-respeito sólido baseia-se em duas convicções principais:

“Eu posso ser amado.” “Eu posso amado do jeito que eu sou”.
(“Eu sou importante e tenho valor porque existo.”) e

“Eu tenho valor”
(“Posso dirigir a mim mesmo, e a meu ambiente, com competência.

“Sei que tenho alguma coisa a oferecer aos outros.”)

"Eu sei que não agradarei a todos."

Toda criança, embora completamente diferente das demais, tem as mesmas necessidades psicológicas de se sentir amada e digna. Tais necessidades não desaparecem com a infância. Todos nós as temos elas nos acompanham até a nossa morte.

A satisfação dessas necessidades é tão importante para o nosso bem-estar emocional quanto oxigênio o é para a nossa sobrevivência física. Afinal de contas, temo que conviver conosco durante toda a nossa vida.

A única pessoa que não podemos evitar, por mais que nos esforcemos somos nós mesmos O mesmo acontece com os nossos filhos. Eles convivem consigo mesmos da maneira mais íntima, e o auto-respeito é da maior importância para o seu crescimento, bem como para uma vida significativa compensadora.


A esta altura você poderá dizer: “Mas isso não me diz respeito, porque amo meu filho e acho que ele tem valor”. Um momento, porém. Veja que a receita não diz: “Se você ama seu filho”. Diz: “Se a criança se sente amada”. E há uma grande diferença entre ser amada e sentir-se amada.

Por estranho que pareça, muitos pais têm certeza de que amam os filhos, mas, de algum modo, as crianças não percebem tal afeição. Esses pais não foram capazes de comunicar o seu amor. A esta altura, o mais importante é compreender que:
É o sentimento da criança sobre ser ou não ser amada que afeta a maneira pela qual ela irá se desenvolver.

Acontece com o sentimento de ser digno o mesmo que com o amor. Devemos saber como é recebida, pela criança, a mensagem de que ela é competente e tem alguma coisa a oferecer. Assim, também esse sentimento poderá se tomar parte integral da sua auto-imagem.

Se o ingrediente mais importante da saúde mental é uma auto- estima elevada, de onde ela vem?

 Um estudo de Stanley Coopersmith’, entre outros, demonstrou que essa característica não tem relação com a riqueza da família, a educação, o lugar onde a criança mora, a classe social, a ocupação do pai, ou ao fato da mãe estar sempre em casa.

Ela vem da qualidade das relações entre a criança e aqueles que desempenham papel significativo em sua vida.

Toda criança normal nasce com o potencial de saúde psicológica.
O desenvolvimento desse potencial irá depender do clima psicológico em que ela vive. Para saber se o clima psicológico que cerca nosso filho
é estimulante ou sufocante, devemos compreender:

1. Como é desenvolvida a auto-estima;
2. Como a visão que a criança tem de si mesma afeta o seu comportamento;
3. O preço pago pela criança quando a sua auto-estima é baixa, e
4. O que é possível fazer para estimular a auto-estima.

Essas questões constituem a base  do nosso questionamento — O Fenômeno dos Espelhos.

Uma vez compreendido o processo pelo qual a auto-estima surge, precisamos conhecer os ingredientes específicos que permitem à criança concluir: “Eu possa ser amada”.

Em seguida, para compreender como a criança desenvolve um senso de domínio e competência — os sentimentos que alimentam a convicção de que ela tem valor — precisamos familiarizar-nos com as tarefas da individualidade, essas etapas intermediárias específicas do crescimento que afetam a auto-estima. Quando trabalhamos com uma criança, em sua escolha psicológica, contribuímos para que ela sinta o seu valor.

É importante examinar:
1. a influência que os sentimentos têm sobre a auto-estima e as maneiras positivas de tratá-los;
2. a influência das diferentes abordagens da disciplina sobre a auto-estima, bem como os métodos construtivos de disciplina;
3. o impacto da auto-estima sobre a inteligência e a criatividade, juntamente com as maneiras de estimular o desenvolvimento mental, e finalmente,
4. a influência da educação sexual na auto-estima.

A compreensão das coisas que atingem nosso filho nos proporciona um instrumento para verificar o clima que lhe oferecemos; o que pode detectar áreas que precisam ser mudadas. E o que é mais importante: contribui muito para nos poupar, e aos nossos filhos, dos resultados de uma atitude paterna baseada na tentativa e erro, na experimentação.

A maioria das pesquisas recentes mostra que as nossas boas intenções como pais terão maiores possibilidades de se concretizarem e a convivência com nossos filhos lhes proporcionar satisfação por serem quem são. Não podemos desconhecer, ou ignorar, a característica mais importante da criança— seu grau de auto-respeito.
Ajudar as crianças a desenvolver sua auto-estima é a chave de uma parentalidade bem-sucedida.


A Base da Saúde Emocional

Sonhos e realidades

Você tinha, sem dúvida, muitas idéias sobre como iria tratar seus filhos, muito antes de tê-los. E por trás dessas idéias estava a dedicação: você estava disposto a realizar um bom trabalho. A maioria de nós, os pais, levamos a parentalidade a sério;

 num sentido muito real empenhamo-nos totalmente. Mas a realidade interfere em nossos planos, O que nos parecia tão simples, toma-se muito mais complexo.

Ainda que nos venham como um pequeno fardo, as crianças nos despertam grandes emoções. Alegria, certeza e prazer, misturam-s com preocupação, culpa e dúvida. Advém uma boa dose de cansaço frustração. Temos, que aguentar preguiça, desordem e torrentes de “nãos”, e no dia seguinte tagarelice, beliscões e brigas para atender telefone. Problemas diferentes— eles mudam, mas não acabam nunca. Não há como voltar atrás.

Apesar de tudo, lutamos para fazer as coisas da melhor maneira possível. Investimos sem cessar, e muito, em cuidado, tempo, energia dinheiro. Não poupamos esforços — alimentação e vestuário adequados, brinquedos atraentes, assistência médica necessária, movimentação constante para proporcionar todas as vantagens. Talvez até economizemos para a universidade e um seguro extra.

Mas, apesar de nossas boas intenções e de nossos esforços sinceros, nosso filho pode não corresponder exatamente aos resultados esperados. Suas notas não são boas, ele é emocionalmente imaturo rebelde ou excessivamente fechado.

 Talvez tenha como companheiros jovens não muito recomendáveis. “Como pode meu filho ter problemas, quando fiz tanto, e me esforcei tanto?’’, é uma pergunta que persegue muitos pais bem intencionados.

Mesmo que nossos filhos não tenham problemas, o fato de ouvir-mos falar do aumento dos índices de delinquência juvenil, do uso de drogas, abandono da escola, doenças venéreas e filhos ilegítimos, aumenta nossas preocupações.

As vezes uma preocupação insistente surge em nossas consciências para nos fazer pensar num modo de manter nossos filhos afastados desses caminhos tortuosos. Em certos momentos a incerteza se faz sentir: “Estarei agindo da maneira certa?”

“Devo bater, discutir ou ignorar?”
“O que devo fazer agora?”. As grandes idéias que tínhamos — aquelas convicções firmes
— tornam-se imprecisas e desaparecem.

Ajudar as crianças a desenvolver sua autoestima é a chave de uma parentalidade bem sucedida.
Briggs D.C.Revisto em 16.08.2016


 Postado por Dharmadhannya
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