domingo, 8 de fevereiro de 2015

Você atrai aquilo que acredita, que se identifica





 Você atrai aquilo que acredita, que se identifica

“Não julgueis, afim de que não sejais julgados, porque vós sereis julgados segundo houverdes julgado os outros, e se servirá para convosco da mesma medida da qual vos servistes para com eles.”

Esta é uma crença ou uma verdade? Mas, o juiz que carregamos é fiel a estas palavras - quando censuramos, temos preconceitos, juízos, regras, valores, opiniões radicais, discriminadoras, impiedosas que estão em nossa mente com uma “moral” individualista, egocêntrica, que não revela empatia, humanidade, amor e compaixão.

Não estamos livres quando julgamos, estamos presos ao nosso juiz interior, ou o nosso Deus internalizado e ele não terá piedade de nossos erros - nunca teve, nem agora, nem na hora da nossa morte em  vidas passadas. 

Estamos presos na roda da vida, no Karma que nosso mundo interno teceu ao nos condenar, como condenamos o outro. O outro é o nosso espelho - reagimos e condenamos sem compaixão aquele que nos mobiliza para o julgamento.


A aura daquele que é injusto, que condena é escura, não tem magnetismo e afasta as pessoas. As pessoas podem ter medo do que ela pode fazer com a sua vida, com punição, difamação, intriga, confusão.

 Não confiamos naquele que é severo com os outros, porque será severo em nossa vida. Aquele que julga sente que é superior, que tem capacidade e moral para julgar e punir e atrai pessoas como ele ou aqueles que querem ser julgados e punidos.

Agora, imagine o juiz ou o seu “Deus” que você tem internalizado. Ele carrega suas crenças,  sua religião, sua cultura familiar e social, seu dharma ou o seu carma.

Você iria condenar a si mesmo, de maneira tão violenta? Então agora, você sabe porque não é feliz...


Podemos lutar contra a injustiça, mas não podemos condenar, sentenciar o outro. O julgamento e a crítica são crenças que nos afastam do mundo que condenamos.

Devemos ficar alerta com o nosso Saturno na carta astral, se ele estiver aflito , pode ser que nossa punição  é uma energia de punição programada  em vidas passadas. 

Precisamos olhar para dentro e “ver” o juiz internalizado que habita em nosso mundo interno. Dharmadhannya Eu fiz algumas considerações no texto com a letra azul.

Suas velhas crenças, embora fracas e inadequadas, tinham serviço como função vital na sua personalidade. Se ele soubesse na ocasião o que sabe agora, teria sido um pouco menos precipitado em abandonar as chamadas crenças negativas. Cada crença tem seu motivo, um cenário interno,  leis, e ressonância magnética. Cada crença mobiliza uma realidade e se movimenta para realizar o seu destino, ou o destino coletivo.

Ela se forma de acordo com a melhor avaliação da realidade que você pode fazer em dado momento. Antes de abandonar qualquer crença, passe algum tempo refletindo para quais propósitos Positivos ela serve.

Uma vez que você identificou uma crença que o esteja incomodando, use a fantasia prática para trocar essa crença por uma mais vantajosa.

EXERCÍCIO 9
Libertando-se do seu passado
Numa fantasia bem imaginativa, você pode “destruir” quadros de eventos ligados à crença. Como explicamos os quadros são memórias impressas, traços de experiência. A destruição de um quadro é um modo de anular o efeito de uma experiência.

 Você não apaga a sua lembrança, mas dissolve a carga emocional que esta carrega. Você pode fazer isso com a freqüência que quiser, já que alguns quadros persistem insistentemente. Enquanto você faz este exercício, lembre-se de estar aberto a novas descobertas.

O melhor modo de destruir um quadro é atirá-lo num sol dourado derretido que removerá a energia da recordação. Então, recicle essa energia de volta à sua aura como uma energia quente, dourada e livre. Saiba que a informação da memória estará sempre acessível a você, mesmo que tenha dispensado a carga psíquica que costumava carregar.

EXERCÍCIO 10
Descartando crenças
Pegue uma crença que você queira mudar e transforme-a numa imagem, som ou sentimento representativo. Então, use a imaginação para apagá-la. Você pode transformá-la numa fotografia que você segura sob um raio de sol, queimando ou dissolvendo a foto.

 Se for uma fantasia auditiva, abafe-a com o som de fortes ondas do oceano, ou qualquer outra forma de “ruído branco”. Se é de um sentimento que você se lembra, modere-o dentro de si mesmo. Se isso fizer você se sentir duro e frio, aqueça-o numa lareira. Se fizer você se sentir esgotado e preocupado, embale-o como um bebê.

Por exemplo: “Esta menina não vai conseguir vencer na vida, ela é um desastre, em todo lugar arruma confusão”

“Este menino tem que ser punido, castigo não resolve, ele não tem jeito, e não vai conseguir vencer na vida, desta maneira”.

Por exemplo: Susan poderia ter tomado a crença de que “expressões de raiva nunca são apropriadas”, e usado a imaginação para recontar como ela se sente, como soam as suas palavras e qual é a sua aparência quando as pessoas ao redor dela ficam com raiva. Então, ela desfaz essa experiência na imaginação.

EXERCÍCIO

Criando novas crenças
Nessa fantasia, você se imagina praticando uma nova crença em lugar de uma antiga. Como sua vida mudaria se, em lugar da sua velha crença, você abraçasse outra diferente?

Qual seria a sua aparência como soaria e que sentimentos evocaria? Quem seria afetado e como? Detenha-se nesta fantasia. Jogue com as diferenças prováveis medida que passa pela sua rotina diária. Quando você se imaginar praticando a nova crença, note mudanças na sua linguagem corpora no tom de voz, nas respostas aos outros.

 Deixe que essas observações continuem a informar a sua fantasia. Você pode até representar mudança num pequeno drama que represente, sozinho ou com amigos. Isso pode ativar o seu corpo, a sua mente e a sua aura.

De vez em quando, você pode ir além da fantasia e dos ensaios tentando ver a utilidade da nova crença em pequenas coisas.

No caso de Susan, ela poderia visualizar, ouvir ou sentir algo que evitaria que as tiradas de Harry a perturbassem. Então, certo dia ela poderia estabelecer uma meta resolvendo chegar a algum lugar sorrindo, saindo calma e vagarosamente do carro.

Mutatis mutandis

Quando as pessoas descobrem como as crenças afetam a experiência de modos que elas nunca suspeitaram antes, começam a querer saber algo sobre essas crenças que estão além da recuperação com ciente. Na verdade, de um certo ponto de vista, você cria a sua própria realidade de acordo com as suas crenças conscientes. . Mesmo que a fonte de algumas crenças possa estar fora de alcance os evento
s para os quais contribuem são manifestados na nossa vida diária.
Uma vez que você identifica um problema, pode pedir ao seu profundo para fazer os ajustes adequados, sem nunca lembrar conscientemente a experiência da infância (ou da vida passada).

No entanto, usando a técnica mutatis mutandis, você não tem que tornar tudo com ciente para que isso funcione.

Mutatis mutandis é uma frase latina usada na linguagem jurídica e significa geralmente “fazendo as mudanças necessárias”. Usamos isso como um tipo de taquigrafia com o eu profundo, pedindo-lhe que traga mais informações que poderiam ser necessárias, e que ajudariam nas mudanças imprescindíveis à integração. Quando você faz exercícios como os anteriores, terminar com a frase mutatis mutandis é uma forma agradável de solicitar a assistência do eu profundo. Sussurre isso para o seu eu profundo ou seu cavalo enquanto você cavalga.

 As vezes vai parecer que o eu profundo toma conta das coisas como que por mágica. Mas, na maioria das vezes, requer mais trabalho. Às vezes, fazer as mudanças necessárias vai requerer mais experiência de vida.

Não haveria muito sentido em trabalhar com as crenças se elas não melhorassem a sua eficiência ou desempenho. E elas fazem isso. Uma vez que você tenha identificado qualquer crença, pode usá-la para fazer grandes mudanças, do mesmo modo que um leme pode mudar o curso de um navio.

Uma vez que você diz ao eu profundo em que direção quer ir, ele pode prestar-lhe ajuda em grandes mudanças. No entanto, um leme seria ineficiente na direção de um barco que estivesse parado em terra firme. Às vezes você precisará de um mar de experiências para mudar o seu curso."

Assegure-se de que suas novas crenças incluem as vantagens das velhas enquanto se livra das desvantagens. Aqui estão três fantasias práticas para mudar as crenças. Elas não têm que ser feitas juntas, mas são complementares e, quando feitas juntas, seu efeito é cumulativo.

Uma vez que você tenha identificado suas crenças, vai querer mudar algumas delas. Mas, assim como o relacionamento entre as coisas vivas e o meio ambiente é vital para a sobrevivência, assim é o equilíbrio ecológico entre as suas crenças e o seu mundo. A experiência de John como um jovem inexperiente é um relato acautelador.

Depois de se formar na Harvard Law School, mas antes de ir trabalhar, John passou um ano e meio desenvolvendo seus estudos espirituais na Índia, em São Francisco e no Estado de Nova York. Ele aprendeu a reconhecer as assim chamadas crenças negativas, e continuou a se livrar de todas as crenças antiquadas e superseveras a respeito de como vencer no mundo.

Até aquele tempo, tinha feito bom uso das crenças de seus pais no trabalho difícil e na adaptação às exigências da sociedade. E, enfim, fez isso através da Harvard Law School sem prejudicar suas pesquisas sobre metafísica. Agora que dispunha de todos os instrumentos, sentiu que não teria que se conformar por muito tempo com as expectativas da sociedade, com o trabalho pesado ou com o aprendizado do mundo.

Ele estudou com os maiores professores da época e pensava que todos os que tivessem a boa sorte de contratá-lo seriam certamente beneficiados com sua visão clara das verdades cósmicas.

John teve de sofrer as consequências. Surpreendentemente, as pessoas que contratavam advogados não estavam interessadas em paranormalidade. Queriam empregados que se dedicassem a casos de pesquisa ou de argumentação. Enquanto nos primeiros vinte e seis anos ele não tinha conhecido outra coisa a não ser o sucesso na maioria de seus empreendimentos, nos vários anos seguintes ele só fracassava.

Precisamos nos orientar conscientemente sobre nossas crenças. Uma pessoa com determinas das crenças que condenam a realidade daqueles que vivem no tom e no ritmo de uma sociedade que batalha para vencer financeiramente, pode ter dificuldade para entrar neste universo profissional que ela condena.

Quando a nossa amiga Annie estava se tomando adulta, míope desde pequena, ficou famosa por ser desajeitada. No colegial, seu hábito de topar com a mobília, derrubar coisas e, por outro lado, perder sempre o controle eram fontes inesgotáveis de diversão para os seus amigos. Ela estava sempre se contundindo em acidentes com armários de cozinha, portas de carro e escadas, até a idade adulta.

Quando estava com uns trinta anos e sofrendo de ansiedade por ficar em boa forma, decidiu tomar aulas de balé. Em poucas semanas, as pessoas começaram a notar nela uma postura mais graciosa.

 Até Annie notou que a sua postura estava melhorando, mas demorou algum tempo antes que ela percebesse que, de alguma forma, a maldição tinha sido quebrada.

 Isso não apenas mudou a aparência das suas canelas eternamente roxas, também mudou seu comportamento em sociedade. Annie desenvolveu um novo equilíbrio e uma nova segurança que beneficiaram todas as suas atividades.

As crenças de Annie a respeito de si mesma como um trapo mudaram indiretamente, sem sua volta deliberada à sua experiência e suposições passadas. Aqui está um exemplo do tipo de alteração normal que acontece naturalmente nessa época.

 Somos constantemente inspirados, alterados, movidos e transformados pelas experiências ao longo da nossa vida. Entendendo isso, o paranormal prático apenas passa a atuar de forma mais decidida que antes.

Há dois passos para a abordagem do paranormal prático mudar as crenças. O primeiro é identificá-las; o segundo é trocá-las pelo recrutamento do eu profundo através da fantasia prática.

Identificando as crenças

Quando você quer investigar que crenças podem estar agindo numa determinada situação, você pode perguntar a si mesmo — e ao seu eu profundo — o que está acontecendo com você:
 “Tenho crenças que estão interferindo na realização dos meus desejos aqui? Quais são elas?” Porém, suas crenças podem não estar disponíveis dc imediato em se tratando de problemas difíceis.

Uma forma de conhecer melhor a si próprio e às suas crença é considerar a sua experiência como um espelho de si mesmo.

 Chamamos esse efeito de “Você é o que você vê”.

EXERCÍCIO 8 -  A vida pode ser um sonho

Neste exercício, você trata a realidade — um incidente específico um dia recente ou qualquer parte da experiência de vida que você escolher — como se fosse um sonho.

 Primeiro, reconte o seu ‘sonho” escrevendo-o, gravando-o numa fita cassete ou partilhando- com os outros. Então, interprete-o. O que essa realidade/sonho significa para você?

Este exercício pode ser feito em vários dias. Se você já mantém um diário de sonhos ou estuda com um grupo de sonhos, pode simplesmente aplicar as técnicas já conhecidas. Se não tiver nenhum abordagem comum para a interpretação dos sonhos, você pode tentar a abordagem gestáltica.

Imagine que cada elemento da história sonho/realidade — seja personagem, cenário, objeto ou outra característica — representa uma característica sua. Seja cada característica do sonho e fale para os outros. Explore por completo o que cada uma diria se pudesse falar, deixando sua imaginação realmente livre. (Há muitos livros sobre sonhos que propõem várias abordagens.

A interpretação dessa realidade/sonho é sua, quer você trabalhe nisso sozinho ou com os outros. De que modo a realidade reflete simbolicamente, como num sonho, os problemas com os quais você tem lidado? Que crenças fundamentam esses problemas?


2 comentários:

  1. é isto ai...belo trabalho e texto iluminado!
    namaste

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  2. bom dia Ricardo, agradeço sua atenção. Sua divina Presença é importante neste caminho. Seguimos em busca da luz para compartilhar para o bem de todos. dharmadhannya

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