terça-feira, 12 de março de 2013

ESPINHEIRA-SANTA, MANJERICÃO, COLITES E ESTÔMAGO.





ESPINHEIRA-SANTA, MANJERICÃO, COLITES E ESTÔMAGO.
ESPINHEIRA-SANTA 

A. SINÔNIMOS:  - (Maytenus ilicifolia)
Espinheira-divina, maiteno, salva-vidas, sombra-de-touro, cancerosa, cancrosa, espinho-dedeus, congorça.

B. PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:
Tônica, Estomáquica, Balsâmica, Eupéptica, Carminativa Analgésica, Anti-séptica, Cicatrizante, Diurética.

Na medicina herbalística dos EUA, onde o extrato de suas folhas vem sendo empregado para úlceras, para recomposição da flora intestinal e inibição de bactérias patogênicas, para regular a produção do ácido clorídrico do estomago e para vários outros males.(1)

C. INDICAÇÕES
FOLHAS
— Afecções gástricas (atonia, hiperacidez, úlceras gástricas, pilóricas e duodenais, gastralgias, etc.); gastrites ulceras causadas ou não pela bactéria Helicobacter Pylori. Indigestão, Refluxo. 
 Estudos revelaram que esta planta, contém compostos antibióticos que mostraram potente atividade antitumoral e antileucêmica. 
 Afecções intestinais (cólicas, flatulência, etc.).  


Uso interno: chá por infusão ou decocção, dosagem normal, sendo uma excelente planta tônica do aparelho gastrointestinal, e aliviando rapidamente as dores provenientes das úlceras.
— Afecções hepáticas e renais, afecções da pele de origem intestinal (acne, certos eczemas, etc.).

Uso interno: chá por infusão ou decocção, dosagem normal. Ulceras, feridas.
Uso externo: chá por decocção, sob a forma de banhos locais ou compressas, tendo ótimo efeito cicatrizante.

D. HABITAT/CULTIVO
— Originária do Brasil, medra espontaneamente desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo também cultivada.
— Reprodução por sementes, preferindo climas mais amenos.

E. OBSERVAÇÕES
Contra-indicada em uso prolongado, pode ter um efeito anticoncepcional, evitar para mães que amamentam, porque pode reduzir a quantidade de leite.

Efeitos colaterais da Espinheira Santa - Pode causar sensação de boca seca e náusea,  com o uso contínuo do medicamento e  que desaparecem  com a interrupção do uso da erva.


Colites : A colite é a inflamação do cólon, uma parte do intestino grosso localizada entre o ceco e o reto. Em geral, essa doença pode estar ligada a fatores alimentares, vasculares e, principalmente, a problemas emocionais, como traumas.

A colite causa diarreias acompanhadas de pus e sangue, além de febre elevada, nas formas mais graves da doença.
As ervas medicinais podem apresentar um átimo resultado, reforçando o sistema imunológico e melhorando o funcionamento do intestino.

TRATAMENTOS RECOMENDADOS:
1 • Chá por infusão de ESPINHEIRA-SANTA
Ingredientes:
- 2 colheres de sopa de folhas fatiadas de Espinheira-Santa
- 2 copos de água fervendo
Preparação:
Deixar as folhas fatiadas em infusão durante 20 minutos em recipiente tampado. Coar e beber 1 xícara de chá, 1 hora antes das refeições, 3 vezes ao dia.

2 • Chá por infusão de ALFAFA
Ingredientes:
- 2 colheres de sopa das flores fatiadas de Alfafa
- 2 copos de água fervendo

Preparação:
Deixar as flores  em infusão durante 30 minutos em recipiente tampado. Coar e beber 3 xícaras de chá, 1 hora antes das refeições.

3. Chá por infusão de GOIABEIRA
Ingredientes:
- 2 colheres de sopa de folhas fatiadas de Goiabeira
- 2 copos de água fervendo

Preparação:
Deixar as folhas fatiadas em infusão durante 20 minutos em recipiente tampada. Coar e beber 1 xícara de chá 1 hora antes das refeições, 3 vezes ao dia. Tomar esse chá até cessar o distúrbio.

Dica: Beba bastante água puro e fresca e use alimentos ricos em fibras, como arroz integral, aveia, ervilha, milho, lentilha, aipin, inhame e também hortaliças como acelga (suco diluído em água) e batata (purê de batatas cozidas em água, temperado com azeite de oliva e sal). Evite laticínios, carnes, ovos, frituras*, açúcar branco, café e alimentos que irritem os intestinos.

 - MANJERICÃO (Ocimum basilicum)

A. SINÔNIMOS
Alfavaca, manjericão-doce, baslicão.

B. PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS
Estomáquica, Tônica, Antiespasmódica, Antidiarreica, Emenagoga, Diurética, Béquica, Peitoral.

C. INDICAÇÕES FOLHAS E FLORES
— Atonia gástrica e intestinal, vômitos, indigestão, gastrites crônicas, e dispepsias,  cólicas intestinais, diarreias  dismenorreias  afecções das vias urinárias (disúria, etc.), afecções das vias respiratórias (tosses, bronquites, rouquidão, gripes, etc.).

 Uso interno: chá por infusão, 2 xícaras três vezes ao dia.
— Amigdalites, faringites, estomatites, gengivites, aftas.
Uso externo: chá por decocção, sob a forma de gargarejos e bochechos, três a quatro vezes ao dia.

"A BACTÉRIA QUE VIVE NO ESTÔMAGO"
 -  Helicobacter pylori - Drauzio Varella

Cinquenta anos atrás, as úlceras duodenais e as gástricas eram tratadas por meio de cirurgias que retiravam mais da metade do estômago. No Hospital das Clínicas de São Paulo, um recém-formado que se prezasse não concluía a residência médica sem ter feito 30 ou 40 dessas operações. 
Nos anos 1970, o advento das primeiras drogas capazes de inibir a produção de ácido clorídrico na mucosa gástrica tornou possível curar a doença por métodos clínicos. Hoje em dia, perder o estômago por causa de uma úlcera é raridade; já nem lembro do último caso que vi.

Em 1983, Warren J. e Marshall B. isolaram o Helicobacter pylori no estômago de pacientes com gastrite crônica e levantaram a hipótese de que essa bactéria fosse causadora da doença.
Como costuma acontecer com as ideias que subvertem paradigmas estabelecidos, a descoberta foi encarada com enorme descrédito. Existir uma bactéria capaz de sobreviver num meio tão ácido, parecia absurdo.

Hoje sabemos que o H. pylori é uma bactéria cilíndrica dotada de flagelos em forma de cílios compridos que lhe permitem fixar-se à superfície da mucosa gástrica. Consegue viver no estômago graças à capacidade de converter a ureia presente no suco gástrico, em amônia e gás carbônico, processoque lhe fornece a energia necessária para tocar o dia a dia.
Contraída nos primeiros anos de vida, a infecção persiste indefinidamente, a menos que tratada. É mais comum encontrá-la nos mais velhos; especialmente naqueles que passaram a infância em condições socioeconômicas desfavoráveis.

Mais de 50% da população mundial estão infectados pelo H. pylori. A maioria esmagadora dessas pessoas convive com a infecção sem apresentar sintomas.
A presença do H. pylori é considerada fator associado (cofator) ao desenvolvimento de três patologias gastrintestinais: úlceras gástricas e duodenais (em 1% a 10% dos portadores), câncer de estômago (em 0,1% a 3%) e linfoma do tipo MALT, doença maligna que se instala em cerca de um paciente para cada 10 mil infectados.

A Organização Mundial da Saúde considera o H. pylori um agente carcinogênico.
A erradicação da infecção cura mais de 80% das úlceras gástricas e duodenais que não tenham sido provocadas pelo uso de anti-inflamatórios, drogas que podem causá-las mesmo na ausência da bactéria.
Nos casos em que a infecção causa um processo inflamatório na mucosa gástrica, a probabilidade de câncer de estômago aumenta. Não está claro se eliminá-la reduz o risco.
O H. pylori está associado ao linfoma de estômago do tipo MALT. Quando esse tipo de câncer ainda se encontra localizado, erradicar a infecção provoca regressão da doença, na maioria dos casos. É o único exemplo de um tipo de câncer curável com antibióticos.

Pelo menos 50% dos portadores de H. pylori submetidos à endoscopia para esclarecer queixas de desconforto gástrico (dispepsia) não apresentam esofagites nem úlceras, embora possam exibir processos inflamatórios na mucosa do estômago. A maior parte dos estudos publicados revela que eliminar a bactéria, nesses casos, não traz benefícios claros.

O diagnóstico da infecção pode ser feito por meio da pesquisa de anticorpos no sangue, da detecção de gás carbônico marcado com isótopos radioativospresente na expiração, da pesquisa de antígenos do H. pylori nas fezes ou através do exame endoscópio, que permite colher fragmentos da mucosa gástrica para análise microscópica.
O tratamento exige combinação de três ou quatro medicamentos administrados durante 7 a 14 dias, conforme o caso. Em geral, os índices de erradicação ultrapassam 90%". Drauzio Varella 


A medicina alternativa inclui práticas como a acupuntura, quiropraxia, uso de produtos herbários ou botânicos, terapias de massagem, hipnose, técnicas de respiração, meditação, ioga, dentre outras. Estas práticas não substituem, porém complementam a medicina tradicional, por isso podem ser chamadas também de Medicina Complementar. O tratamento alternativo deve acompanhado por um médico, por exame complementares. Se não melhorar os sintomas procure um médico.

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http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/2013/09/saiao-e-folha-da-fortuna-milagres.html
importante no tratamento do estômago.

Este texto é resultado de uma pesquisa, uma compilação:
1. Harri Lorenzi e F.J. Abreu Matos . Plantas Medicinais no Brasil Nativas e exóticas.
Dr. José Coribé E  Dr. Jose Maria  Campos. Plantas que Ajudam o Homem. Guia Prático para a época atual. Pensamento.
Marcos Stern -  Guia Natural . O poder de cura das Plantas.

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