"Urano (1) "Anatomia, Fisiologia e os Chakras"
Urano está correlacionado ao
hipotálamo. Todos nós o possuímos. Está localizado na, parte inferior do
cérebro, na parte traseira do crânio, e emite aquilo que é conhecido como
informações químicas.
Essas informações atingem o
cérebro primordial, o cérebro instintivo, que regula todas as funções
fisiológicas, como a respiração, a excreção, o impulso sexual para a procriação
das espécies etc.
Essa informação, por sua vez, atinge a chamada
glândula pituitária, a qual, é claro, regula todo o crescimento e decadência do
organismo. A glândula pituitária está correlacionada astrologicamente a Júpiter
e Saturno.
Tanto o hipotálamo quanto a glândula
pituitária estão conectados à glândula pineal, que está correlacionada a Netuno.
Logo, as pessoas possuem um triângulo, uma pirâmide, dentro de suas
consciências. A glândula pineal atua sobre o hipotálamo, o hipotálamo atua
sobre a pituitária, e a pituitária atua sobre a pineal.
Quando o indivíduo passa pelos
trânsitos uranianos, é possível que haja uma quebra na função do hipotálamo.
Isso normalmente se manifesta como a denotação dessas informações químicas: um
curto circuito, por assim dizer. Então, isso exerce um impacto sobre a
pituitária através do cérebro primordial. Quando isso acontece, a ordem de todo
o organismo pode ser comprometida; ele pode sofrer disfunções.
Normalmente, quando alguém passa
por um trânsito uraniano, ele se traduz na forma de stress.
O hipotálamo também está
associado aos sistemas nervosos simpático e parassimpático pela coluna
espinhal. Esses dois sistemas nervosos são regidos por Urano. Ambos controlam
mais de 72 milhões de outros nervos espalhados por todo o corpo. O equilíbrio
ou desequilíbrio de energia nesses dois sistemas nervosos determina o nível
circulatório e a pressão sanguínea, que por sua vez afeta o coração.
E o coração correlaciona-se astrologicamente
ao Sol e à vitalidade e força constitucionais do indivíduo. O stress acumulado
limita o fluxo de sangue para o cérebro. Com o decorrer do tempo isso induz à
formação de depósitos (coágulos etc.) nas vias sanguíneas cerebrais. Quando uma
“onda” de eletricidade uraniana atravessa o sistema, isso favorece os chamados
derrames cerebrais.
Um derrame normalmente incapacitará muito dos
componentes da “instalação elétrica” cerebral, e essa instalação elétrica está
ligada a linhas de transmissão que controlam tudo o mais: a locomoção, a fala,
a memória etc. Obviamente, o coração pode falhar pelas mesmas razões:
acumulação de depósitos devido à
baixa circulação, provocada pelas vias circulatórias obstruídas. Por que o
stress acumulativo é um dos principais inimigos da saúde nas sociedades
ocidentais da era moderna? Contra o que está havendo resistência e por quê?
Um dos sintomas mais comuns,
quando alguém está passando por um trânsito uraniano, além da sensação
consciente de inquietação e tentação para atirar tudo para o ar e se libertar,
é o stress acumulativo.
Alguns dos sintomas do stress uraniano são a
irritação da pele ou doenças da pele de qualquer espécie. Um outro sintoma é o
progressivo colapso nervoso. Quando isso acontece o indivíduo se sente com os
nervos à flor da pele, desmotivado, com o sistema elétrico superaquecido e os
circuitos queimados.
Devido ao fato desse stress
emanar, anatomicamente, dos sistemas nervosos simpático e parassimpático, as
glândulas endócrinas também podem sofrer consequências a longo prazo. Elas
estão localizadas na parte inferior das costas, bem acima dos rins.
As glândulas endócrinas estão correlacionadas
astrologicamente a Marte e Vênus; Marte está correlacionado à adrenalina, Vênus
à cortisona. As glândulas endócrinas regulam essas substâncias, assim como o
equilíbrio e os níveis de progesterona e estrogênio nos seres do sexo feminino,
e os hormônios sexuais nos seres do sexo masculino.
Logo, quando a energia elétrica
emanante dos sistemas nervosos simpático e parassimpático entra em
desequilíbrio, isso também pode causar a inflamação muscular na parte inferior
das costas, por causa da limitada quantidade de sangue que está circulando
nessa área.
Quando isso acontece, os músculos
inflamados grimpam sobre as glândulas endócrinas, abalando o equilíbrio e as
proporções de adrenalina e cortisona, e dos hormônios sexuais femininos e
masculinos.
Nessas condições, o sistema
flutua entre os extremos de energia. Se há excesso de adrenalina, ocorre a
sensação de estar “ligado’ incansável, sem vínculos, pode tanto estar
evidenciando excessivamente um certo aspecto ao ponto de excluir outros
aspectos importantes da vida, como pode estar tentando enfocar diversos
aspectos ao mesmo tempo, sem a habilidade necessária para fazê-lo.
De modo oposto, quando há quantidades
excessivas de cortisona no sistema, ocorre perda de energia e de impulso, o
desejo de se afastar ou se descomprometer de todas as obrigações da vida.
Quando o sistema está flutuando para lá e para cá, entre excesso e escassez de
adrenalina e cortisona, o indivíduo se sente como um ioiô: para cima/para
baixo, para cima/para baixo, e daí por diante.
Quando esses extremos afetam o
equilíbrio dos hormônios sexuais, a situação pode ser vivenciada como a
flutuação entre o desejo sexual muito exacerbado, que não é fácil de ser
satisfeito, e a perda de apetite ou desejo sexual.
O grau de stress determina o grau dos extremos
ou flutuação. As consequências desses extremos, a longo prazo, são mais
difíceis anatomicamente para as mulheres. Se há uma perda das quantidades
necessárias de estrogênio e/ou progesterona, então isso pode provocar desequilíbrios
no ciclo menstrual.
Quando não há progesterona suficiente durante
a menstruação, a mulher pode ter sintomas semelhantes aos sintomas
pósmenopáusicos, sangramento extremo ou excessivo, coágulos ou sólidos no
sangue menstrual, infecções vaginais de diversos tipos, e, nos piores casos,
tumores fibróides no útero, cistos nos ovários, e pode se tornar suscetível a
abortos espontâneos.
Se há excesso de progesterona, isso pode
promover a cicatrização dos órgãos femininos (compensação fisiológica da
perda), um intenso desejo sexual que não é facilmente satisfeito, e um estado
de hiperfertilidade.
Se há excesso de estrogênio no
sistema, isso pode provocar períodos sem menstruação, sangramento fraco e
rarefeito, cansaço durante a ovulação, e como efeito o controle natural da
natalidade: dificuldade para engravidar. Se não há estrogênio suficiente, os
sintomas apresentados se assemelham à deficiência de progesterona, sem as
dificuldades associadas que foram mencionadas acima.
Os medicamentos nutricionais que
podem auxiliar na correção desses desequilíbrios são o ácido panatético para as
glândulas endócrinas, o complexo de vitamina B para acalmar o sistema nervoso e
recompor o revestimento dos nervos; niacina para corrigir a circulação da
energia e do sangue através do sistema, uma erva chinesa chamada R-Ti que ajuda
na regeneração do cérebro pelo equilíbrio da atividade elétrica em seu
interior.
Também pode ser útil equilibrar os hormônios
sexuais femininos e masculinos. O potássio é bom para o tecido muscular, assim
como os alimentos altamente calóricos do tipo “queima lenta” (os grãos, por
exemplo)*.
A massagem, banhos quentes com sal de Epsom,
saunas, banhos de vapor, caminhadas, natação, yoga ou Taichi, ou quaisquer
atividades que estimulem o equilíbrio psíquico e/ou do sistema psicológico, são
todas benéficas. A cromoterapia também pode auxiliar, assim como o uso de
cristais e gemas.
Urano também está associado ao
revestimento dos pulmões e aos nervos que regulam e controlam a respiração.
Para aqueles que possuem Urano bem evidenciado na carta natal, ou os arquétipos
de Aquário ou da 11 Casa, essa parte do corpo pode passar por dificuldades,
tais como padrões irregulares de respiração, asma, asma de esforço, pleurite,
ou problemas brônquicos de qualquer natureza.
A ansiedade coligada, produzida
pelas glândulas endócrinas quando elas não estão em equilíbrio, também pode
provocar a hiperventilação. Um apoio nutricional é o beta caroteno que mantém a
integridade pulmonar, e a combinação de extrato de alho com a tintura de ervas
equináceas e verbascos.
* Certifique-se de consultar o
seu profissional de saúde antes de se autodiagnosticar e tornar vitaminas ou
outros medicamentos. Existem muitos curadores holísticos e médicos chineses à
disposição, para consultá-lo, em muitas regiões do país".
Postado por DharmaDhannyael
Nenhum comentário:
Postar um comentário