segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

“Os intestinos são as raízes da vida’





“Os intestinos são as raízes da vida’

Marcio  Bom  Tempo

O tubo intestinal torna-se um órgão de grande importância uma vez que faz a absorção dos nutrientes e da energia viva dos alimentos; embora a medicina ortodoxa valorize a sua função, assim como de outros órgãos, não lhe dá a mesma posição de destaque como faz a medicina natural.

 Para esta é ali que começa e continua a própria condição vital e biológica. Os alimentos começarão a fazer parte dc nós através da digestão, da combinação de enzimas da absorção e de complexos processos bioquímico sutis.

 Isto eleva o valor do tubo intestinal e realça a nobreza de sua função; compreendemos que o ambiente da luz intestinal necessita de elementos de ótimas qualidades, combinados o mais possível, evitando-se assim a formação de gases, fermentações, irritações, toxinas variáveis e outros elementos perigosos e perturbadores.


 Fundamentada em importantes preceitos dialéticos, a “educação digestiva” visa manter o intestino livre, do qual tratamos e purificamos buscando normalizar o seu funcionamento.

A medicina e a nutrição modernas tratam o intestino como se ele apenas fosse mais um mecanismo vivo como qualquer outro.

 Comer pastéis fritos em gorduras polissaturadas, ingerir carne em excesso, usar refrigerantes irritantes, líquido à vontade, mastigar superficialmente, usar enlatados cheios de antibióticos e conservantes, o açúcar branco fermentativo e sempre danoso, os aromatizantes, conservantes, corantes e outros ingredientes artificiais comprovadamente cancerígenos, parece ser o normal e não parece ser causa de nenhum problema assim como a utilização de remédios antibióticos que diminuem excessivamente a flora do tubo, analgésicos que agridem a delicada mucosa, laxantes extremamente perigosos que atuam irritando as paredes e provocando peristaltismo artificial.

É importante entender que a qualidade do ambiente intestinal vai influir bastante na qualidade do sangue e, conseqüentemente, em todas as células e funções, comprometendo todo o conjunto se for negativa.

Segundo o naturalista Manuel Lezaeta Acharan, “não existe doente que não tenha problema intestinal nem existe uma pessoa que o tenha sem que seja doente”, e é este mesmo autor que nos fala da “febre gastrintestinal” — um aumento excessivo na temperatura dos intestinos, responsável pelo desequilíbrio térmico do organismo (roubo e concentração de calor), causa básica da maioria das doenças.

Vários estudiosos dedicaram atenção especial aos intestinos. Numa de suas famosas revelações, o sábio Henrique José de Souza aponta como causa das doenças mais conhecidas certos focos de infecção em pequenas porções e recônditos dos intestinos, causados por fermentações fecais e generalizadas que gerariam perigosas toxinas “antivida”.

 Metchinoff, cientista russo, já há alguns anos chamava atenção dos médicos no mundo inteiro para a sua comentada “infecção intestinal”, apontando a existência de focos de colônias bacterianas e inflamações nas vilosidades e bridas, responsáveis por muitas doenças sistêmicas como o câncer, a arteriosclerose, o diabetes, a hipertensão arterial e até infecções localizadas, pois, para o cientista russo, estes focos perturbam profundamente a vida biológica.

Recentemente, no Japão, o médico e professor de fisiologia e doutor pela Universidade de Toho, Kikuo Chishima, presidente da Associação de Biologia Moderna, do Japão, publicou o seu controvertido trabalho que fala da “hematopoese intestinal”, ou seja: a produção de sangue nos intestinos. Segundo ele, o sangue seria produzido pelas células intestinais por meio de células precursoras totipotenciais que dariam origem não somente às células vermelhas mas também a toda a linhagem branca; a medula, tida até então como a verdadeira “fábrica do sangue” em nosso organismo, é apenas um reservatório das células precursoras

. O dr. Chishima também realçou a grande importância da alimentação no processo de manutenção da saúde, relacionando também a causa da leucemia e de outras formas de câncer com a alimentação industrializada atual.

 A descoberta é de grande importância para a medicina natural, embora venha a ser considerada absurda pela ciência analítica superficial, que conivente da inércia, mantém a sua histórica oposição a qualquer descoberta inovadora capaz de aumentar o conhecimento humano e melhorar a vida, como fez com a teoria microbiana, com a Homeopatia.

Com uma boa condição intestinal a saúde será melhor, a sutil essência vital e os componentes dos nutrientes estarão incrustados nas próprias células vermelhas e humores e isso será distribuído por todas as células e tecidos de economia.

Se atualmente o modo de seleção dos alimentos é feito com base em elementos emocionais (comer o que gosta e por prazer), o homem fazendo do tubo intestinal um “parque de diversões” compromete a sua saúde.

 O autor de diversos estudos sobre a situação do ambiente intestinal dos índios e pessoas civilizadas, o dr. Burkitt, descobriu que estes possuem uma pressão muito maior dentro do cólon e que as dietas pastosas e desvitalizadas dos europeus é a causa de fermentações pútridas responsáveis por colites, diverticulites, tumores, ulcerações, etc., sendo estes fenômenos raros entre africanos e entre todas as pessoas que fazem uso de dietas mais ricas em fibras, principalmente de cereais integrais.

 O dr. Burkitt descobriu também que não só as doenças intra-intestinais, mas a maior parte das doenças conhecidas pode ter origem na alimentação desequilibrada.

O Homem de hoje descorticou os cereais, inventou sabores falsos imitativos, sofisticou os sabores, condicionou quimicamente a sua comida, refinou tudo o que pode e eliminou as fibras de sua dieta.

Compreende-se, com a descoberta de Kikuo Chishima, por que é necessário dar maior atenção aos intestinos. Ao invés de desvitalizados e mortos como a carne animal, as salsichas, o açúcar, os enlatados, os sorvetes, os refrigerantes, as sopinhas prontas para bebês, sem contar com os inseticidas e resíduos industriais, o alimento ingerido precisa ser portador de vida e energia, como os cereais integrais, os legumes, as verduras, as raízes frescas, as frutas (se forem plantadas nascerão. . .).

 O nosso organismo também será portador de elementos perniciosos e mortiços se ingerirmos alimentos mortos, é assim que, entre outras coisas, precisamos pesquisar as causas da leucemia, o câncer do sangue.

 Modificar a dieta dos seus doentes fornecendo-lhes mais fibra e mais alimentos vivos, é um conselho a todos os colegas, de todas as especialidades, e não só aos gastroenterologistas, pois a melhora será surpreendente, conforme temos verificado em nossos serviços.

 Preocupada com a crescente “poluição alimentar”, a moderna Ecologia Clínica, o mais novo rebento da medicina oficial norte-americana, verificou que 85% das doenças hoje são provocadas pela falta de vida e excesso de aditivos dos alimentos.

Para que tenhamos uma saúde melhor, é necessário respeitarmos mais os nossos intestinos. Este importante aspecto da saúde foi sempre observado pela medicina natural, concentrando sua ação terapêutica na purificação do intestino através da alimentação equilibrada e viva, chás medicinais, hidroterapia, etc., dando aos intestinos seu próprio tônus natural e reeducando-o, higienizando e vivificando-o, o que se refletirá por todo o resto do organismo, evitando o uso de laxantes irritantes.


Diarréias

A adoção de medidas intempestivas, geralmente baseadas em antidiarreicos alopáticos é bem comum em casos de diarreias  Uma diarreia é caracterizada quando a frequência  de evacuações é superior a três por dia com fezes pastosas ou líquidas.

Temos a chamada “Disenteria”, nome que é dado à diarreia  quando as fezes são acompanhadas de sangue, muco e pus. Deve-se procurar verificar na alimentação ou em qualquer produto ingerido a principal (ou única) causa do problema, pois é necessário compreender que nesta situação o organismo tende a expulsar aquilo que lhe é prejudicial.

 Seguindo este raciocínio, não devemos fazer nada, nenhuma conduta deve ser tomada a não ser deixar o corpo por si mesmo trabalhar e “despoluir-se”. É necessário intervir ou buscar a orientação de um médico em caso de crianças pequenas persistirem numa diarreia aquosa por dois ou mais dias e adultos quando o problema se mantém ou piora.

 No entanto, sempre será necessário observar cada caso individualmente. É preciso estudar a forma e a intensidade da diarreia  se acompanhada de dor (cólica), náuseas ou vômitos, sangue, alimentos não digeridos, pus, muco,, cheiro pútrido ou não, fermentação, gases; é também aconselhável anotar a frequência das evacuações e o aspecto geral do doente.

 Para uma compreensão global são necessários todos estes dados. Além do perigo de inibição das forças bioenergéticas normais, bloquear a diarreia com medidas químicas, remédios homeopáticos de baixa dinamização e mesmo recursos naturais (ver adiante), pode também significar a retenção de substâncias deletérias.

 Normalmente a causa da diarréia aguda está ligada à ingestão de alimentos contaminados ou agressivos (irritantes e perturbadores), embora seja importante saber que existem várias causas a serem conhecidas, como infecções resistentes (bactérias), nervosismo, enterites e colites, tumores, verminoses (amebas e giárdia, etc.), remédios alopáticos, (antibióticos, compostos de ferro, etc.).

No caso de diarreias infantis e nos idosos avançados, o principal problema a ser evitado é a desidratação. Exige atenção especial: a diarreia crônica, constante ou eventual. Não se deve também esquecer que muitas pessoas têm os movimentos intestinais aumentados devido a problemas psicossomáticos ou emocionais, e que existem casos de crianças que “forçam” a diarreia para atrair a atenção dos pais.

 Uma medida natural simples e caseira desde que se decida intervir na diarreia é o chá de folhas de goiabeira bem forte várias vezes ao dia, quente e sem adoçar. Convém acrescentar folhas secas de artemísia, hortelã-pimenta e erva-cidreira verdadeira ao chá de folhas de goiabeira, se houver cólicas.

 A água de farinha de mandioca pode ser útil, associado a isso, ou mesmo isoladamente. Prepara-se misturando uma colher de sopa bem cheia de farinha de mandioca crua a 400 ml de água pura; espera-se 4 horas, misturando-se de meia em meia hora e dá-se uma colher de sopa apenas da água (deixando-se a farinha no fundo) de hora em hora até que o problema diminua bem.

 Em casos comuns, estes são recursos adstringentes que produzem bons resultados. É importante buscar orientação médica na persistência dos sinais e sintomas.

 Recomenda-se a abstinência de açúcar branco, doces, carnes, ovos, massas brancas, leite de vaca e comidas irritantes (pimenta, vinagre, mostarda, picles, catchup, molho inglês, etc.). Frequentemente, em crianças de colo, a diarréia desaparece se ela for alimentada  apenas com leite materno quando a mãe , tem uma alimentação equilibrada, bem natural e sem toxinas, e quando não faz uso de medicamentos que afetem a criança.

 Ainda nesta área insistimos em incluir um novo elemento que se constitui num vício generalizado, consumido por toda a humanidade: o açúcar branco, droga concentrada cujos efeitos são de desmineralização crônica e diminuidor da resistência e do equilíbrio imunológico, drenador de cálcio, magnésio, vitaminas B e vários sais minerais importantes, além de afetar profundamente o metabolismo da glicose provocando hipoglicemia e diabetes rnellitus.

 O viciado em açúcar, ou “açucólatra” acredita que o açúcar branco é benéfico e o consome em grande quantidade, sendo curioso esse aspecto traiçoeiro do problema. São também fatores químicos importantes n gênese de doenças modernas: os adoçantes sintéticos as sacarinas e ciclamatos”.
Marcio  bom Tempo

aqui tem um endereço com indicações homeopáticas para diarreia 
http://homeopatialegal.blogspot.com.br/2012/08/diarreia.html

Observação : o uso da erva barba timão é muito eficiente para diarreia e intestino irritável.
se não melhorar os sintomas consulte seu médico.

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