domingo, 9 de novembro de 2014

Nossas Forças Mentais - O Infinito poder de Deus




Nossas Forças Mentais - O Infinito poder de Deus

 Postado por Dharmadhannyael.


Deus age em nós e por nós. Dizer: Impossível! quando se trata de fazer alguma coisa, é um grande erro. É negar o poder do Infinito Espírito para fazer por nós muito mais do que o que nós somos capazes de fazer ou mesmo de compreender atualmente.

A Infinidade de Deus é a infinidade do ser humano.
Eu Sou. Tudo aquilo que é.
Abra sua mente e coração para deixar o Deus Infinito o Espírito Santo individualizado, fluir através do seu ser.

Não impeça o fluxo da Fonte, não pise na mangueira dominado pelo ódio, vingança, inveja...
Quando nossos pensamentos são pensamentos de Deus, o Poder de Deus está com seus pensamentos sobre o bem, para compartilhar a Luz para todos.

Como espírito, cada um de nós é uma parte de Deus ou do Espírito ou Força Infinita do Bem. E, como parte desse todo, possuímos um poder que há de ir aumentando sempre e não pode diminuir nunca. No passado, esse poder foi crescendo constantemente e formando a nossa inteligência e o nosso presente estado mental.

Toda luta ou combate mental, quer se trate da luta contra a dor ou contra ambições insanas, para conseguir maior habilidade ou destreza na execução de alguma coisa;

 para obter maiores progressos em alguma ciência ou antes contra nossos desfalecimentos ou defeitos, constitui sempre um novo impulso do espírito até a aquisição de maior consciência da Luz interior, de poder.

Se nossa mentalidade não se fosse iluminando, expandindo para planos superiores da mente e progredindo, não veríamos as nossas próprias faltas como as vemos. A maturidade emocional e mental é um caminho para a expressão de Deus.

A maior prova disto está em que podemos ver, desta maneira, em nós próprios, o defeito que nunca tínhamos visto nem sentido anteriormente.

Da mesma forma, podemos afirmar que o poder do espírito que agora se acha, por assim dizer, na sua infância, será, no futuro, o maior dos poderes.

A razão de estarmos sofrendo agora uma existência tão infeliz, a verdadeira razão de sermos tão desgraçados neste plano de vida terrestre, é apenas porque, desconhecendo quase inteiramente a lei, quase sempre vamos contra ela, contra a Unidade e, só por esse motivo, ela, por sua vez, nos proporciona somente dores e tristezas em lugar de triunfos e alegrias que devíamos fruir.


Nossa mente é como um cárcere cheio de portas fechadas por fora, nossas emoções, desejos e necessidades egoístas impedem que a luz do Espírito Santo brilhe no céu da mente, e cujo prisioneiro único somos nós próprios. 
Para Deus tudo é fácil, tudo é possível.

Mas assim como há princípios gerais suscetíveis de serem aplicados a todos, há também leis individuais que só podem aplicar-se a cada uma das pessoas, individual e separadamente.

 Ninguém pode seguir exata e rigorosamente o mesmo caminho que outro seguiu para se tornar melhor e aumentar a sua ventura; cada um segue o seu “destino” e exerce sua função no mundo, está no lugar que deveria estar, segue a religião que sua consciência escolhe, nasce no lugar certo de acordo com a Lei;

 porque cada um de nós é feito de uma diversa combinação de elementos, como diversos são também os elementos que têm entrado em nós e formado o nosso espírito, o nosso verdadeiro Eu, através do crescimento e da evolução dos tempos, da humanidade.

Cada qual tem a obrigação de estudar e de achar por si mesmo o que mais lhe convém à sua própria natureza,o seu lugar espiritual no mundo para criar-se a verdadeira e permanente felicidade.

Cada um de nós é, por si próprio, um verdadeiro livro, e todos somos obrigados a abrir esse livro, página por página, capítulo por capítulo, à medida que se nos vão oferecendo com a experiência de todos os dias, de todas as semanas, de todos os anos, lendo-o e estudando-o com profunda atenção.

Ninguém pode ler o nosso livro por nós,nem escrever nossa história tão bem e com tanto proveito como nós próprios. Ninguém pode pensar exatamente como nós pensamos, nem sentir com nós sentimos, ou ser impressionado e influenciado, como nós próprios, pelas forças e pessoas que se movem em torno de nós.

 Por esta razão, nenhuma outra pessoa pode tão bem como nós mesmos julgar do que realmente necessitamos para tornar a nossa vida mais completa, mais perfeita, mais feliz.

Cada um há de achar por si próprio as companhias que mais lhe convenham, os elementos com que se dê melhor e o método que, nos negócios, nas artes ou em qualquer profissão, lhe há de dar melhores resultados. Suas escolhas e necessidades tecem o seu caminho o seu lugar no mundo.

O individualismo egoísta e a ambição coloca o homem na roda do sofrimento ligado com todos aqueles que tecem o seu karma, a violência no mundo e a carência.

Para conseguir isso, muito podemos coadjuvar-nos, falando frequentemente com os que forem mais semelhantes a nós e tenham idênticos interesses OU maior conhecimento do que nós das leis gerais.

Também pode ajudar-nos muito a adquirir forças, valor ou idéias novas que nos sirvam para a exteriorização de nossos propósitos, o juntarmo-nos a intervalos regulares com pessoas sinceras, honradas e inteligentes; elas aprenderão com a nossa convivência e nós com a sua.

Se, porém, aceitamos algum homem ou alguma mulher como autoridade ou guia infalível e fazemos exatamente o que nos dita, seguimos só a experiência dessa outra pessoa, formada por uma diversa combinação de elementos; e adotando os resultados dessa experiência como regra ou norma para a nossa própria personalidade, que pode ser muito diversa daquela, e sobre a qual operarão também diversamente os elementos exteriores podemos ser levados sem direção em um caminho que não é nosso dharma.

Assim, com absoluta certeza, conheceremos que, quando concentramos nossas forças mentais ou nosso espírito — o nosso verdadeiro Eu — em algum plano ou empresa, pomos em movimento as forças de atração da substância mental que há de proporcionar-nos os meios;

 a maneira ou os colaboradores individuais que hão de ajudar-nos na exteriorização de nosso desejo, da mesma forma, exatamente, que as forças físicas aplicadas numa corda atraem o barco para o cais.

Na verdade, não nos preocupa atualmente o meio pelo qual chega um telegrama ao seu destino, pois ainda que nada saibamos a respeito da verdadeira natureza da eletricidade, sabemos, todavia, que, quando esta é aplicada de uma determinada forma, há de transmitir exata e pontualmente uma mensagem qualquer.



Pode acontecer, e isso o sucede com frequência, que por baixo da casa onde vivemos exista um subterrâneo ou cova cheia de matérias pútridas e de ar viciado. É muito mais perigoso para nós ignorar a existência de tão infecto lugar, pois pode prejudicar-nos a saúde, do que o fato de descobrirmos sua existência, pois, uma vez descoberta, pode ser destruída.

Em nossa arquitetura mental podem existir certas cavidades cheias de elementos perniciosos e não há motivo para nos desanimarmos, nem afligirmos, por Deus, que está em nós, no-las descobrir e mostrar, como também não há necessidade alguma de dizermos:

“Sou uma criatura tão miserável que estou certa de não poder nunca corrigir os meus defeitos”, pois que todos nós podemos nos corrigir, e ainda afirmo mais, que todos nós estamos constantemente nos corrigindo.

Todo protesto da nossa mentalidade contra qualquer das nossas faltas, por insignificante que seja, constitui um impulso que o espírito dá ao nosso adiantamento; evitemos, porém, de querer corrigir demasiado todas as nossas faltas e defeitos, em uma hora, um dia, uma semana, um mês ou um ano. ...

O Nirvana dos hindus faz pensar em todas as possibilidades que hão de desenvolver-se em nosso planeta.

 Nirvana significa a calma, a serenidade e a confiança da mente, que procedem da absoluta certeza de que tudo o que fizermos, todos os negócios que empreendermos hão de alcançar forçosamente o mais feliz êxito, e que a felicidade de que temos gozado até hoje é apenas um degrau da bela escada que nos há de conduzir a superiores felicidades.

De igual modo, o homem que tenha alcançado o estado mental de que falo, regulado a direção do seu espírito por adequados métodos, terá também absoluta confiança em que há de cumprir-Se tudo o que desejar.

 Antes dos homens conhecerem o meio dc fazer uso da eletricidade, ela existia tão verdadeira e realmente como hoje; mas, quanto ao modo de servir-se dela, nada ou quase nada sabiam e não podiam, por consequência, convertê-la em transmissora de mensagens, pois ignoravam o modo de dirigi-la.

O grande e extraordinário poder do pensamento humano acha-se atualmente em nós, em similares condições. Hoje esse poder é grandemente desperdiçado, pois o homem não conhece a forma de concentrá-lo e dirigi-lo.

 E também diremos que ainda sucede algo pior do que desperdiçá-lo e desbaratá-lo, pois, por causa da sua ignorância e dos hábitos adquiridos em sua larga existência.

 O homem dirige as suas forças mentais nas piores direções, lança continuadamente contra os outros os dardos da sua má vontade, da sua inveja, de seus enganos e de suas traições, ou qualquer outra das variadas formas que a perversidade dos sentimentos reveste. O peso que ele carrega aprisiona-o na rede de sofrimento que a cegueira emocional tece.

E como tudo isso são elementos reais, aplicados com a ignorância e mal dirigidos, sucede que não somente hão de causar dano aos outros, como nos prejudicarão também a nós próprios.

Eis a base do bom êxito de todo esforço na presente existência e nas existências futuras. No reino do espírito, nada devemos reconhecer como impossível.

Dizemos que uma coisa é impossível, somente porque nos parece que é devido, principalmente, a termos sido educados no perigoso costume de exclamar sempre: Impossível! — ante toda idéia nova.

Nossa mente é como um cárcere cheio de portas fechadas por fora e cujo prisioneiro único somos nós próprios. Para Deus tudo é fácil, tudo é possível.

Deus age em nós e por nós. Dizer: Impossível! quando se trata de fazer alguma coisa, é um grande erro. É negar o poder do Infinito Espírito para fazer por nós muito mais do que o que nós somos capazes de fazer ou mesmo de compreender atualmente.

 Dizer Impossível! é o mesmo que pôr a nossa relativamente débil e limitadíssima compreensão como lei sempiterna do Universo. É isto de uma audácia só comparável à de querer medir o infinito com alguma das nossas atuais medidas terrestres.

Quando dizemos: Impossível!, ou Não posso!, nos colocamos a nós próprios em condições de impossibilidade, em situação de nada podermos realmente.

Tal pensamento será, na verdade, o maior obstáculo de toda possibilidade, ainda que não consiga nunca destruí-la totalmente, pois que seguiremos sempre impelidos para cima.

Na realidade, nada pode deter nem paralisar o eterno e constante melhoramento e progresso de todas as coisas, inclusive de nós mesmos.

Quando dizemos: É possível que eu seja também um desses grandes artistas a quem tanto admiro!, assim, abrimos a porta do templo da arte que há em todos nós quando nos identificamos com o artista que vive dentro de nós,

 e quando dizemos: É impossível!, mantemos fechada essa mesma porta. O nosso Não posso! é o ferrolho que  fecha a porta outra vez. O nosso Posso! é o poder que o levanta e nos abre a porta novamente.

O iluminado do Espírito Santo é guiado com o Poder da Unidade, para o bem de todos compartilhar a Luz.

O espírito ou a mente de Cristo teve força para mandar até nos próprios elementos da natureza e para acalmar as tempestades. O nosso espírito, como uma parte que é da Infinita Unidade, tem em germe o mesmo poder e espera gozar dele.

Cristo, com o seu grande poder de concentrar os elementos invisíveis de sua superior mentalidade, transformava esses elementos invisíveis em elementos visíveis e materializava as substâncias alimentícias — os pães e os peixes. É esse poder inerente a todo espírito, e vai aumentando continuamente.

Vemos hoje, por exemplo, uma criança sã e forte: hoje apenas pode levantar três libras de peso, mas reconheceremos que nessa débil criança se encerra o poder, a possibilidade que, passado vinte anos, a tornarão capaz de levantar, com igual facilidade, um peso de duzentas libras.

Da mesma forma, podemos afirmar que o poder do espírito que agora se acha, por assim dizer, na sua infância, será no futuro, o maior dos poderes.
Postado por Dharmadhannyael
Este texto é uma compilação , uma interpretação dos ensinamentos de vários autores, especialmente de Mulford P.

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