terça-feira, 7 de agosto de 2012

O que é a Alma? E a mônada? Parte 1





O que é a Alma? E a mônada? Parte 1
Alan Hopking

A mônada - 
Postado por Dharma DhannyaEL
A anatomia sutil do ser humano agora foi esquematizada. A vida do ser humano inicialmente se expressa através de uma tríade espiritual que se concentra na alma, ou seja, na consciência da mente superior.

Esse corpo tríplice manifesta-se na Terra como uma personalidade na forma de mente, emoções e corpo físico e vital.

A mônada é a fonte da luz, não só para os membros da família humana, mas também para o planeta, agindo como receptor da luz do Sol tríplice.

 Ela é a lente através da qual a luz do Logos Solar flui para o Logos planetário, preservando e estabilizando nessa luz a visão, a finalidade, a vontade e a intenção criadora do Logos planetário (Bailey, 1944, v. 2, p. 400).

A mônada é a parte verdadeira, imortal, do homem. A cabeça é análoga ao aspecto do espírito, o qual, no plano físico, corresponde aos dois olhos (Bailey, 195 1-70, v. 4, p. 165).

Na alma, a mônada se se projeta  na “Jóia do Lótus” e no fio da vida ou sutratma, que é personificado pelo centro do coração.

 Além disso, a mônada é a verdadeira identidade individual que luta para se conhecer para poder servir aos semelhantes e ao planeta no qual recebeu uma tarefa específica; uma tarefa que é diferente para cada um de nós, mas que é compatível e cooperadora com as de todos os demais. Esse é o grande desígnio e plano da humanidade;

(Sessenta bilhões de mônadas humanas, das quais apenas 8% estão enamadas no mesmo momento); um desígnio e um plano que apenas começamos a entender e compreender. Com o tempo, viremos a saber realmente — e então nos lançaremos ainda mais incondicionalmente à obra. No momento, só os vemos nebulosamente e prosseguimos praticamente no escuro, guiados e encorajados por uns poucos que percorram um pouco mais do caminho e conhecem o terreno. Saberemos do Plano, conforme o entenderam os Mestres que aprenderam as lições e transmutaram certas qualidades, quando relacionarmos a mônada à personalidade, um caminho conhecido como “o Caminho de Sushumna” (Bailey, 1951-70, v. 4, p. 183). Tudo que sabemos sobre esse Plano no presente estágio de nosso desenvolvimento evolucionário é que devemos desenvolver e estabelecer a boa vontade e as relações humanas corretas.



A ESCADA DA ALMA

A “roupa” da alma é a personalidade. Essa roupa se divide em três partes: a roupa de baixo, a roupa em si e um abrigo (corpo físico-etérico, corpo emocional e corpo mental). A alma permeia todas três.

 O físico se divide na forma visível e invisível (para a maioria das pessoas), sendo a vitalidade a força que permite que a forma densa funcione.

 O corpo da alma está além da consciência da personalidade e, no entanto, a personalidade é a expressão tríplice da alma. Vejamos então a alma mais detidamente.

A alma também é tríplice. Cada um de seus corpos tem influência direta sobre os da personalidade. É ótimo saber disso, pois a personalidade é como uma escada que desce do céu para que possamos subir por ela!

A escada da alma ( o ovo cósmico)

MA (Tríade  espiritual))
Alma Espiritual (Corpo átmico)
Alma intuitiva (corpo Búdico)
Alma da mente superior (corpo manásico)
Corpo da alma(corpo causal.

Personalidade 
Corpo Mental (intelecto)
Corpo emocional(corpo astral)
Corpo físico e etérico.




Está vendo a interação entre essas etapas? Vamos começar pela mente

A mente superior
A mente superior incorpora a Alma, o Corpo Causal e o Átomo Mental Permanente. Todos esses termos devem ser explicados e então vivenciados pelo agente de cura esotérica.

DESPERTANDO A ALMA

A mente superior está ligada ao corpo mental através da alma ou do do que é chamado de antahkarana, a ponte.

Esses dois aspectos da Alma, suas  duas qualidades básicas dão vida ao reino humano e permitem que o homem entre em contato tanto com os reinos de natureza inferior e com realidades espirituais sublimes.

 A primeira, a qualidade da mente em manifestação inferior, é potencialmente possuída por todo átomo de forma de todo reino da natureza.

Essa inteligência é parte da natureza do corpo, inerente e potencial, e é a verdadeira base da irmandade, da unidade absoluta, da síntese universal e da divina coerência em manifestação.

 A outra, o aspecto superior, é o princípio da autopercepção que. quando combinado ao aspecto inferior, produz a autoconsciência do ser humano (Bailey, 1951-70, v. 1, p. 55).

Existe uma ligação real e estabelecida entre a personalidade e a mente superior, só que ela a princípio é inconsciente.

 Isto é, podemos viver razoavelmente sem nenhuma “percepção superior”. Porém, à medida que a consciência se desenvolve e a personalidade adquire uma experiência mais ampla e mais profunda, tanto pela dor e pelo sofrimento quanto pela maravilha da realização e pelas interconexões humanas, tem início o processo de questionamento e o “despertar para o espírito”.

Isso abre a pessoa para um mundo inteiramente novo de beleza e de causas. O que antes era simplesmente aceito, agora passa a ser questionado e sujeito a rigorosos testes e ensaios.

Se os físicos, por exemplo, não tivessem questionado e testado as fronteiras da percepção, jamais haveríamos chegado à teoria da relatividade ou à teoria quântica.

 O véu que separa os níveis mais sutis da percepção das emoções e pensamentos mais “terrenos” está sendo retirado. A princípio, essas revelações são escassas e espaçadas, mas surgem com regularidade suficiente para manter a pessoa na busca, como o jumento que persegue a cenoura.

Às vezes, essa revelação é tão forte e tão diferente da forma de pensar habitual que a pessoa pode mudar completamente, passando a ser, por exemplo, muito religiosa, rigidamente vegetariana ou ambiciosamente política.

 Naturalmente, o raio de visão pode funcionar ao contrário, tornando a pessoa deprimida, insegura e desmotivada. A cura esotérica pode contribuir muito para aliviar esses sintomas.

O CORPO CAUSAL E O CORPO DA ALMA
O corpo causal, que se encontra na mente superior, é a parte da alma que absorve tudo de bom, puro,verdadeiro e belo que é feito na vida da personalidade.

 Ao fazer isso, ele deixa para trás todo o lixo, a sujeira, as mentiras e as grosserias — enfim, tudo que vai contra a lei do amor, da fraternidade e do progresso. Assim, ao nascer, os bebês são inocentes, puros e incorruptos, pois são o resultado direto da expressão da última vida do corpo causal.

Os assim chamados átomos permanentes encontram-se no corpo causal.

 Cada átomo permanente é uma espécie de policial ou anjo da guarda de cada um dos corpos temporários. Assim, temos um anjo da guarda do corpo físico, que cuida (observando e registrando) tudo de bom, verdadeiro e belo que é feito na vida física.

 Existe também um guardião do corpo emocional — que observa e registra o mesmo na vida emocional.

 E há um átomo permanente d0 corpo mental, um ser que guarda e arquiva tudo de bom, verdadeiro e belo que é feito por meio da mente e do intelecto.

Tudo isso é mantido a salvo no corpo causal para uso durante a formação dos novos corpos cada vez que chegamos a um novo nascimento.

Assim, a cada nova encarnação podemos tornar-nos mais avançados (ou melhor, mais como nosso verdadeiro eu, a alma) que na última vida.

 Essa é a lei da evolução, que é a lei que conduz à perfeição e à iluminação. Já que não somos perfeitos e não desenvolvemos todos os corpos à perfeição (como mostram nossos atos, palavras e pensamentos), o que seria o Caminho da Iniciação, as deficiências de cada átomo permanente (atos físicos, controle emocional e compreensão mental) se mostrarão como imperfeições ou doenças, a fim de conscientizar-nos da área que necessita desenvolvimento e incorporação na consciência.

A esse ponto chega o esmero da vida!
Observe a lei da polaridade em ação, regendo a obra do corpo causal.

Nosso verdadeiro desígnio consiste em ir além do controle dos opostos e realizar um mundo de não-distinção, uma visão de unidade, completude; a percepção de que tudo está em um e um está em tudo: Unidade.

Essa é a marca de um alto iniciado; uma marca que o leva a sair do mundo dos efeitos para entrar no das causas; uma marca que por fim promove a destruição do próprio corpo causal e assinala a entrada em um novo mundo de serviço que não requer mais nenhum nascimento na Terra.

Entretanto, até que chegue esse dia, estamos sob a lei da polaridade causal. Isso quer dizer que tudo que fizermos será atraído para uma das duas polaridades, às vezes chamadas de “Karma bom’ e “Karma mau”. Colhemos o que semeamos.

O karma bom é tudo que é útil, benéfico, amoroso, desprendido, construtivo — ou seja, tudo que dizemos ser bom. O karma mau resulta de atos contraproducentes, egoístas, destrutivos, nocivos, malévolos — ou seja, tudo que associamos ao “mal”.

 O “bem” é recolhido pelos átomos permanentes do corpo causal (segundo o corpo que realizou a boa ação, geralmente uma combinação de todos); o mal é recolhido no pólo oposto ao causal e fica aguardando até que saldemos a dívida necessária para sermos aceitos no registro superior.

Essa dívida, que é chamada samsara no budismo, significa a armadilha efêmera e sempre mutável que nos obriga a renascimentos sempre repetidos.

Essas energias são então usadas pela alma, operando através do corpo causal, para construir outro corpo para posterior refinamento no mundo. (Dito de forma mais esotérica, essas energias são então usadas pela alma, operando através do corpo causal, para construir outro corpo com a substância planetária para posterior refinamento neste mundo, seguido ao fim de restauração ou ressurreição da vida planetária e de libertação da vida conhecida como “ser humano”.)

 Elas atuam como núcleos para atrair as “partículas” relevantes da matéria (mental, astral ou física) do supremo aspecto desses corpos (regido pelo átomo permanente desse corpo) para a vibração mais baixa (regida pela polaridade). (Há uma sugestão ocultista aqui que não desejo expandir, porém se relaciona a toda a questão do abandono final da necessidade de encarnar.)

Isso nos ajuda a saber quem somos e porque somos como somos nos diferentes corpos de nossa personalidade. Se pudéssemos pôr em prática o princípio libertador, e procurar o equilíbrio e tentar aceitar-nos como somos, ver-nos como um todo (através da imperfeição com que nascemos) e seguir em frente, mantendo o fulcro, o caminho do meio, o momento presente. É para essa percepção que trabalha o agente de cura.

 É ela que resolve a polaridade causal e oblitera a doença, já que cada doença está relacionada a uma polaridade causal específica [...] Se você não entendeu nada disso, não se preocupe: passe adiante e releia-o outra hora.

Eis aqui apenas algumas das maravilhosas qualidades que se encontram na alma: amor, inclusividade, júbilo, compartilhamento, solidão (ou solidão espiritual), impessoalidade, desprendimento, liberdade, serenidade, tranqüilidade, responsabilidade, sabedoria, intuição, sensação de vislumbre do Plano da evolução humana.

A alma intuitiva

A parte intuitiva da alma incorpora a intuição e o respectivo átomo permanente (consulte o Quadro 1. A intuição diz respeito à unidade e é a capacidade de contato do Eu com outros Eus.

 Já não nos identificamos com o anterior não-eu (Bailey, 1962, p. 201).

No plano intuitivo encontramos os centros ou chakras do Logos planetário, ligados ao quarto éter do homem. Toda a alma intuitiva, sendo o aspecto intermediário desta tríade espiritual superior, está relacionada na mente, através da alma, ao princípio intermediário da personalidade, que é o corpo emocional.

A tríade espiritual consiste na mente abstrata, na intuição e na vontade espiritual, neste livro chamada de alma. Vistas da personalidade, essas fases da consciência são de fato espirituais e, por isso, a cura esotérica incorpora a cura espiritual e também envolve os níveis monádicos do ser.
A alma espiritual

Pouco se pode dizer acerca deste nível, já que ele se encontra adiante no Caminho para a maioria de nós. A alma espiritual incorpora o aspecto mais elevado da tríade espiritual, a verdadeira finalidade e vontade da alma e o átomo permanente espiritual ou átmico.

Essa parte exaltada do homem, uma área de nossa consciência que é muito diferente da parte da personalidade, está relacionada, através da alma da mente superior, ao aspecto inferior da personalidade, o corpo físico. Apenas em nossos ideais mais sublimes podemos conceber a consciência na tríade espiritual.

 Os agentes de cura que têm essa consciência e podem, por meio da tríade espiritual, exercer a força da vontade e a vida monádica, sempre serão bons profissionais (Bailey, 1951-70, v. 4, p. 547).

A PONTE
Observe que toda comunicação entre mente superior, intuição e espírito e personalidade se processa através do aspecto da alma na mente superior. Assim, a alma atua como uma ponte entre o mundo espiritual e o mundo da personalidade.

 Depois que a ponte é cruzada— ou pode ser cruzada em um sentido ou outro sem medo de cair, por assim dizer — as dimensões próprias da alma intuitiva e da alma espiritual se abrem à experiência.

Até que isso ocorra, essas dimensões superiores sofrem um rebaixamento para que a alma da mente superior possa vivenciá-las.

Nesse sentido, a alma funciona como um transformador (consulte o Quadro 1.

Os átomos permanentes dos três corpos da alma praticamente não são usados e permanecem como sementes não fertilizadas, puras e angelicais, até que os corpos da tríade espiritual comecem a ser usados.

Então eles funcionarão exatamente como os átomos permanentes dos corpos da personalidade.

É preciso construir mais uma ponte — o que só ocorrerá quando a primeira ponte, entre a personalidade e a alma, já não for necessária.
Como essa ponte se constrói e como devemos limpar a sujeira, os impedimentos e detritos são descritos em alguns dos triângulos de cura, entre outros lugares.
Ok
As pessoas equilibradas estão em algum ponto entre esses dois extremos. Elas têm aptidão intelectual e um conhecimento geral do mundo e, ao mesmo tempo, capacidade de se expressar emocionalmente nos prazeres e através dos vínculos familiares.

Elas vêem os comportamentos extremos como nocivos para cada um e para a saúde geral da comunidade e do planeta. Porém o extremista emocional fica preso em redes emocionais, apegos, medos ou fobias. Algumas pessoas se vêm obrigadas a situações de instabilidade emocional por circunstâncias ou condicionamento.

 Não as estou condenando nem julgando. Na cura, isso nunca é feito; nós procuramos simplesmente escutar, ver e amar. Cada pessoa é diferente. Cada uma tem seus dons e seus problemas.

Todo mundo tenta encontrar algo que tenha mais sentido, mais substância e traga mais gratificação, seja nos relacionamentos pessoais, no trabalho, no lar, no meio ambiente ou na vida interior.

Agora, acabamos de fazer um breve passeio pelos vários corpos da personalidade, observando, de um modo geral, como ela se expressa.

Você já deve ter percebido que o verbo “expressar” é muito usado neste livro. O que — ou melhor, quem se expressa pela mente, pelas emoções, pelos corpos vital e físico? A alma. A alma também tem seus modos de expressão, os quais são conhecidos como corpos da alma.

Os corpos da alma
O outro componente do pensamento concreto — a fonte dos conceitos, percepções e deduções intelectuais — é a faculdade do pensamento abstrato, o reino das idéias e dos pensamentos informes.

 Essa parte “superior” do corpo mental é chamada de mente abstrata ou, mais comumente, de Alma. A alma encontra-se além da influência da personalidade. O pensamento cessa. Não há desejos. Os ódios e amores emocionais ficam para trás. No reino da alma há uma sensação de compostura e serenidade, uma tranqüilidade que, em vez de inerte e passiva, está alerta e pronta para a ação.

Em que consiste esse estado e como podemos alcançá-lo? Como a alma está imersa em um mar de ilusão, é preciso interagir com a realidade física, o que implica sofrimento que acaba em sabedoria (Bailey, 1973).

Na consciência da alma, a essência de tudo está disponível; já não há preocupação com detalhes; o mundo é um mundo de realidades, onde o engano não apenas é impossível, mas também impensável. Como almas, deixamos de lidar com emoções, idéias ou conceitos para lidar com a coisa em si (Leadbeater [1925], citado em Powell, 1978).

ONDE ESTÁ A ALMA?

Os atos, problemas, alegrias, tristezas, desejos, esperanças e ideais da personalidade não existem nesse “lugar”. A dimensão da alma é inteiramente diferente; é um lugar onde não há espaço/tempo nem opostos polares.

 O problema é que, por ser esse lugar tão completamente diferente, pouca gente sabe o que ele é, quanto mais como chegar lá! Porém o que devemos lembrar é que a consciência abriga todos os estados, do mais inferior ao mais elevado.

 Temos capacidade de presenciá-los, identificá-los e desenvolvê-los. Tudo, do que há de mais inferior ao mais elevado, está mudando, crescendo, evoluindo em consciência.

Por meio dos processos da vida e do viver, atinge-se o crescimento. É como se tivéssemos dentro de nós uma planta que representasse os estados de consciência que conquistamos.

 A “planta” de algumas pessoas é um broto com apenas algumas folhas. Primitivas, elas podem estar lutando para sobreviver, pensando basicamente em encontrar alimento e abrigo.

A “planta” de outras pessoas é bem maior, cheia de galhos crescendo em várias direções. Essas pessoas têm a capacidade de trabalhar e influenciar outras, de servir aos semelhantes e de ganhar o pão de cada dia e proteger sua família.

E pode haver quem tenha uma “planta” que se tornou uma árvore forte, bela e florescente, cheia de doces frutos. Essas são pessoas que desenvolveram uma consciência ainda mais ampla e trabalham em dimensões mais profundas.
 Elas podem ajudar a humanidade a efetuar mudanças que beneficiarão o futuro. Elas são os “salvadores” do nosso planeta.

Naturalmente, há muitos estágios entre esses diferentes graus, mas o exemplo mostra como as pessoas crescem em consciência. E a finalidade da evolução é desenvolver a consciência. No estágio humano da evolução, a finalidade é fazer o corpo causal evoluir, ou seja, ganhar sabedoria por meio da experiência (Lansdowne, 1987).

 Entretanto, isso não representa um julgamento nem uma condenação dos estágios inferiores ou de qualquer outro estágio. Trata-se simplesmente de uma observação, do reconhecimento dos passos essenciais e necessários que precisam ser dados na estrada para o céu.

O céu é o mesmo que a alma. “O reino dos céus está dentro de vós, disse Jesus. “Buscai o reino dos céus e tudo o mais vos será dado”, também disse ele. Certas pessoas acham que é possível “tomar de assalto o reino dos céus” — que com treinamento rigoroso, qualquer um pode ampliar a consciência. A alma é uma disposição mental, mas não de pensamento.

Na cura esotérica, o agente deve penetrar a consciência da alma e executar o trabalho de lá. A princípio, essa pode parecer uma tarefa impossível. Felizmente, não é assim! Por sorte, podemos penetrar na alma porque ela está a apenas mais um passo de onde estamos no momento.

Ela será a próxima conquista da humanidade. E mais: o agente de cura trabalha a alma do paciente à medida que ela se expressa por meio do corpo etérico.

 De lá temos acesso fácil à consciência superior do paciente. Enquanto o passo seguinte para a mente (intelecto) é a alma, a meta seguinte para a ciência (e o corpo físico) é o corpo etérico.

Outra importante maneira de ver a alma é a do princípio da sensibilidade. Por trás de toda manifestação exterior, perpassando todas as formas e constituindo a consciência de Deus está o princípio da sensibilidade.

 Os estágios da sensibilidade por meio desse princípio da alma marcam os estágios e reinos do mundo e dos céus. A simples posse da sensibilidade produz espaço, o meio ambiente. Assim que essa “base” se torna qualitativa, reativa a outrem, ao outro, ao não-eu, encontramos a matéria (o reino mineral).

 Posteriormente, à medida que esta se desenvolve (em tempo e espaço), surgem as plantas em toda a sua diversidade; delas evoluem os animais e então vêm os seres humanos que, por sua vez, avançam para remos mais elevados da experiência, conhecidos como aspirantes, discípulos, iniciados, mestres, nirmanakayas e deuses.

 Esotericamente, como você entenderá, os mais avançados começaram esses processos de vida primeiro, ao passo que os menos avançados — que hoje vemos como pedras e metais, átomos e elementos — começaram seu desenvolvimento evolucionário por último ou mais recentemente. Eles são nossos irmãos mais novos. Isso, evidentemente  dá uma nova perspectiva ao darwinismo e ao neodarwinismo.

A ALMA NO MUNDO

O humano, a alma, tem lutado através dos séculos, dominando a vida de uma maneira notável. Agora muitos de nós já não precisamos sair com nossas lanças ou revólveres, pás e tratores para obter alimento. Outros o fazem por nós. E nós fazemos outras coisas por eles.

Já não precisamos cortar árvores nem acender fogueiras para aquecer-nos. Outros o fazem por nós. Já não precisamos construir casas nem coser roupas. Outros o fazem por nós. Já não precisamos montar guarda contra bandidos nem ladrões. Outros o fazem por nós.

 E por aí vai. Quando esses grupos de “outros” interagem, temos uma comunidade, uma nação, um mundo — um mundo de seres humanos marcados pela interdependência com o mundo que nos cerca. Ainda há muito que fazer por nosso mundo.

 É necessário melhorar, é necessário compreender, cooperar e compartilhar mais para que a meta pela qual entramos nesta esfera de sofrimento possa ser atingida.

 Temos muito chão pela frente até que esses ideais se tornem tangíveis. Estamos lutando para vencer as subidas da mente. Às vezes, elas são íngremes. Porém os homens estão, cada vez mais, alcançando alturas maiores com uma visão mais ampla e mais inclusiva. E alguns deles já estão subindo mais alto. Esses são os pioneiros. E alguns desses pioneiros são os agentes de cura esotérica.

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