segunda-feira, 16 de julho de 2012

“Os Chakras e a respiração da vida”.


                                                           
                                                             
        
“Os Chakras e a respiração da vida”.

Quando você fixa sua atenção em sua respiração, você re-conhece que respira com o Universo. Que a vida de Brahman (Deus) respira no seu corpo-consciência. Quando você opera a consciência em sua respiração, você está consciente da respiração do Espírito , da Unidade de Brahman, que propicia um entendimento sobre o funcionamento do Todo.
Eu e Pai somos Um. Somos Um-a só consciência.

“O Espírito é a respiração da vida”.
Bruce Burger
A dimensão espiritual é um campo de vida, respiração e consciência cósmica, que permeia tudo e que está além de descrições e de mudança.

Deus não criou o mundo simplesmente, Deus tornou-se o mundo. Deus, como consciência suprema, manifesta este mundo como uma pequena porção do Ser. Atmã –Eu Sou é a consciência viva do indivíduo , é uma gota do oceano da consciência de Brahman, o Ser Supremo que espelha a realidade ou Consciência de Brahman.

“A Essência de Brahman ( a Unidade)  e Atmã é a consciência Pura. De todas as coisas, Deus é o Eu mais íntimo. Tudo é essencialmente consciência... Este universo todo do qual falamos e pensamos não é nada senão Brahman.

Há uma identidade entre o Ser supremo, Paramatman, e o Eu individual, Atmã.

Aquietar a mente para perceber o Eu  transpessoal . Brahman é tudo – este Universo e todas as criaturas.

A consciência corporal é apenas um Raio refletido da auto-resplandescente consciência Infinita.


O Atmã , ou eu, é onipresente, imenso, o fundamento e o agente do conhecimento. É, portanto a sede da consciência. A Advaita postula que a percepção subjetiva , o Eu, o conhecimento, a inteligência em cada ser, é uma porção de uma consciência universal, única, transpessoal, eterna, imutável, onisciente, chamada  Brahman. A identidade de Brahman , o Ser Supremo; e Atmã, a porção da Suprema vida individual, é a verdade básica da Sanatan Dharma”. 

Como liberar os bloqueios do chakras com exercícios e respiração.
Greg Brodsky
Todas as coisas se compõe de energia, inclusive o corpo humano.  O centro do vórtice atômico é o centro do próprio universo do átomo. Cada espiral de energia viaja indefinidamente em um expansivo tipo de difusão a  partir de sua fonte. A fonte é conhecida como tchukon, do japonês stch, “aqui”, e kon, “agora. É o ponto no espaço que proporciona abertura para que a vida penetre no mundo material

Quando você aumenta o fluxo de energia através de seu corpo por meio dessa espécie de exercício e depois dirige essa energia para uma área determinada, a energia revigorante que flui livremente; pode remover as obstruções e eventualmente as transportará para longe como uma parte de seu próprio fluxo livre, muito semelhante a uma corrente que depois das chuvas de outono flui livremente e de um modo completo ao longo de seu curso, transportando com ele a água dos charcos estagnados do último verão seco.

Como se desenvolvem as obstruções
A fim de proteger-se contra as emoções infantis que muitas vezes são também dolorosas de manter, a psique se torna tensa e se fecha; a “aparência externa” resultante foi chamada por Wilhelm Reich de armar (armadura).

Cada vez que a criança passa por semelhante experiência dolorosa, endurece-se mais em sua defesa contra ela. Infelizmente, essa armadura de tensão a protege também contra as emoções positivas que quer sentir e expressar, quando então bloqueia o fluxo livre de energia pelas partes especiais do corpo associadas com as emoções indesejáveis.

Uma das maiores “áreas de prisão” compreende a garganta, o pescoço, o queixo e o tórax superior. Essa área também está relacionada com o coração espiritual (chakra do coração) e sua energia.

 O fluxo de energia começa aqui durante a alimentação mamária. A falta de amor enquanto se alimenta pode criar frustrações físicas e emocionais em uma criança, o que logo provoca obstrução de energia.

Os bloqueios continuam a desenvolver-se cada vez que, crescendo, a criança experimenta uma situação em que se sinta rejeitada ou não amada. A dor de experiências negativas — que pode ser expressa em lágrimas ou palavras irritadas — localiza-se em sua garganta quando inconscientemente ela veste sua armadura contra as emoções difíceis.


A energia aprisionada muitas vezes se arrebentará como lágrimas espontâneas, risos, gritos estridentes, tosse ou liberação de espasmos
musculares crônicos.

 Frequentemente essas manifestações se acompanham de recordações de experiências infantis dolorosas. Afim de liberar os bloqueios, é importante deixar sair e que venham à luz livremente essas expressões, experimentando tornar-se consciente das emoções que são a sua origem e que as capitulam.

Dessa maneira, você pode atingir uma compreensão livre e a harmonia com se corpo, que crescerá à medida que você continua a liberar os secretos bloqueios.

Uma outra parte do corpo que tende a estar fechada é o abdome inferior.

 Muitos de nós na sociedade moderna não compreendemos essa parte de nossos corpos por causa de um temor instilado em nós quando crianças, pelas palmadas que recebemos nas nádegas, pela idéia de culpa em relação ao sexo ou pela prisão de ventre, e uma variedade de outros fatores.

Nós fomos afastados da compreensão da parte inferior de nosso corpo e nos tornamos desequilibrados. O primeiro exercício de respiração ajudará você suavemente a abri ambas as áreas e a começar a estabelecer um fluxo livre e confortável.

A fim de quebrar os muitos tipos que construímos durante infância, você terá de repetir o exercício, com suas próprias variações criadoras, muitas vezes. É importante que você acompanhe prática com uma consciência constante de que você e somente você é responsável por sua própria evolução e que ninguém mais nem qualquer sistema traz a resposta para seu crescimento.

 Lembre-s também de que todos nós necessitamos de ajuda, às vezes; a assistência de um “guia” pode ser valiosa para ajudá-lo em un período difícil.

Esse tipo de exercício é destinado a deixar uma quantidade maior de energia fluir dentro de você, a qual eventualmente s torna o fluxo constante e completo.

As experiências que você pode ter não significam necessariamente que trarão mais energia pan dentro de seu corpo, porém elas liberarão mais energia reprimida em seu próprio corpo.

 É a sua energia; é apenas uma questão d bastante relaxamento e de abandono. Você não precisa “segurar’ seu corpo; ele não se desintegrará se você relaxar.

 O que você tem de fazer nesse exercício é simplesmente relaxar bastante de modo que possa ser o que é. O fluxo pode então passar e fluir cada vez mais livremente, de tal modo que você possa funcionar mais espontânea e livremente.

 Assim, como uma cultura, somos pessoas constipadas; nós somos pessoas “presas” todo o tempo. O tempo precisa parar de prender-nos e deixar que nossas energias fluam em uma direção positiva para nosso crescimento e evolução.

Aqui apresentamos outros exercícios para ajudar nossas energias a fluírem mais forte e livremente.

Exercício de respiração 2. Respiração Zen



Sente-se sobre seus joelhos com as costas retas, as mãos no seu colo com as palmas voltadas para cima, os dedos de uma das mãos repousando sobre os da outra, com os polegares se tocando nas pontas de modo a fazer um círculo, ou uma bola.

O centro do círculo deve estar diretamente diante de seu ponto um, que se situa duas polegadas e meia abaixo de seu umbigo.

 Certifique-se de que seu pescoço está reto, levante sua coluna e mantenha-a reta erguendo a cabeça como se você estivesse constantemente se esticando um pouco mais para cima.

Faça descer seus ombros, deixe que todo o peso de seu corpo caia bem para baixo quando você se colocar no ponto um.

 Suas aspirações serão feitas pelo nariz, e as expirações pela boca, com um som aberto e sussurrado em ahhhh — um pouco como se você estivesse embaçando um espelho.

 Comece com uma expiração puxando todo o ar de seu corpo pela contração do abdome inferior o tanto que for necessário.

Quando fizer isso, deixe que seu corpo se incline um pouco para a frente num movimento natural causado pelos esvaziamento dos pulmões.

Mantenha o estado de vazio por um período contado de quatro segundos. Depois inale ou inspire muito, muito lentamente pelas narinas, não fazendo qualquer som, até que seu corpo se torne ereto de novo partindo da posição inclinada anterior e chegando a completar uma inspiração perfeita.

Seu abdome inferior deve expandir-se primeiro e depois seu tórax. A inspiração completa deve levar um período de oito segundos.

Mantenha-se cheio de ar durante quatro segundos, depois expire pela boca fazendo um som soprado (ahhhh). Expire lentamente por um período de oito segundos e mantenha a posição vazia novamente por um período de quatro.

 Concentre toda sua atenção no ponto um. Cada inspiração deve ser controlada em uma proporção invariável. Não cometa o erro de iniciar a inspiração muito depressa, tomando-a depois mais lenta quando você completar a contagem; a quantidade de ar inalada deve ser a mesma durante toda a contagem.

 A expiração é da mesma maneira; quantidade de ar que é exalada no início deve ser a mesma que exalada até o final. Concentrando-se completamente no ponto um respirando de maneira disciplinada e controlada, criará tremenda quantidade de calor em seu corpo e desenvolverá um Ki muito forte.

Depois de alguns momentos você achará mais fácil respira nesta contagem. Quando você ficar à vontade, comece a aumenta os períodos de retenção de quatro para seis e depois de seis par oito segundos.

Quando você atingir oito segundos de retenção permaneça em uma contagem alternada de oito e continue dessa maneira por cinco minutos.

 Depois aumente todas as quatro contagens para dez, de modo que você inspire durante dez segundos retenha durante dez segundos, exale durante dez segundos e mantenha-se sem ar durante dez segundos. Você pode aumentar cada respiração o quanto quiser.

Quanto mais lentos e maiores os períodos de respiração e retenção, melhor. Se suas pernas ficarem doloridas ou adormecerem, não se preocupe (contanto que não haja algum problema anterior).

 Use o desconforto como um meio de disciplinar-se ainda mais. Você pode executar este exercício em um período de trinta minutos sem qualquer prejuízo relativo para suas pernas.

Se elas têm propensão a adormecer rapidamente e você se sentou por mais de trinta minutos, a falta de circulação em suas pernas pode ser prejudicial. Nesse caso, você pode sentar-se em uma cadeira.

Este exercício exige uma boa quantidade de disciplina e prática. Ele é muito eficaz para tranquilizar a mente, disciplinando o corpo e a mente e desenvolvendo um Ki poderoso.

Exercício de respiração 3. Concentração e Movimento


Sente-se sobre os joelhos, no estilo japonês, ou sobre um travesseiro com as pernas cruzadas. Certifique-se de que seus joelhos estão abaixo de sua pelve. Mantenha as costas bem retas, coloque as mãos juntas de modo que os centros das palmas se toquem e os dedos apontem para cima.

 Suas mãos devem estar na frente de seu chakra do coração e os antebraços devem estar paralelos ao chão. Incline os ombros e os relaxe, assim como os braços, o pescoço e o tórax. Incline a cabeça para a frente um pouquinho só.

Agora tome uma respiração completa. Quando estiver completamente cheio, “sinta” sua energia fluindo pelos seus braços, mãos e pelo chakra do coração.

(Considere que essa energia tem origem em seu chakra do ponto um.) Abra seus braços para fora e para os lados, deixando a energia permanecer nas palmas das mãos, tocando o polegar com o indicador.

(Diz-se que o contato do polegar com o indicador é uma prática de ioga que fecha o circuito de energia dentro do corpo, permitindo que pouca ou nenhuma energia dele escape.)

 Expire e deixe a energia passar por suas mãos suavemente abertas. Depois abaixe as mãos até o chakra do ponto um (ou seja, duas polegadas e meia abaixo do umbigo), de tal modo que se forme um círculo com seus dedos e os polegares. Concentre-se aí.

Sente-se tranqüilamente por um momento e sinta a integração de suas energias no centro de seu ser. Quando você se sentir profundamente concentrado no ponto um, faça a primeira coisa

que seu corpo quiser fazer. Abra-se para o sentido do que está em seu interior e deixe que seu corpo fale a você mesmo. Quando respirar, deixe que seu espírito interior lhe fale o que quiser. Não fixe sua idéia no que está para acontecer — deixe apenas seu corpo se mover. Se quiser emitir sons ou mover-se ou esticar-se, faça-o. Deixe que seu eu interior comande seu “você” civilizado.


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