quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Triângulo da Kundalini





O Triângulo da Kundalini


"Vale a pena repetir que nenhum desses triângulos deve ser usado por si só — no decorrer do tratamento, eles podem ser usados como auxiliares em outros trabalhos de cura.

 E o agente deve permanecer “sintonizado” à Alma  e ao Triângulo Superior (que é a fonte de toda energia, vida, amor e força — o grupo de agentes de cura no plano da alma — e a alma do paciente), pois sem essa ligação não se pode atingir nenhum trabalho de efeitos duradouros.






Observe o que Djwhal Khul tem a dizer sobre a verdadeira kundalini, entendida em seu sentido oculto, no livro A Treatise on Cosmic Fire, p. 139:

“Só quando o fogo tiver circulado sem impedimentos por outro canal é que a completa fusão com o fogo dos manas é efetuada, e só quando ele progride geometricamente, subindo ao longo dos três — com ação simultânea e vibração uniforme —, é que o verdadeiro fogo da kundalini se acende plenamente e, portanto, pode realizar seu trabalho de purificação através do arder da rede confinante e das partículas separadoras.

Quando isso é atingido, o canal tríplice se torna uno. Daí o perigo.”“Triângulo da Kundalini” não é um termo muito feliz devido às conotações associadas ao “despertar da kundalini”, etc.

Entretanto, apesar disso, ele é um termo preciso, pois é só nesse momento da vida da pessoa que a energia primária que subjaz à existência começa a despertar.

 O triângulo destina-se a equilibrar e manter a energia despertada em seu curso, preservando assim a pessoa de qualquer contratempo nos primeiros — e mais suscetíveis — dias do crescimento espiritual.

Com relação a este triângulo, deve-se observar que existe ... outro, que usa os mesmos centros de energia mas tem outro nome: Triângulo do Ser (n 52), no qual nos tornamos o que realmente somos (Baiiey; 1951-70, v. 4, p. 47). O Triângulo do Ser gira em torno do centro da cabeça (e não do centro do nervo vago), permitindo ao agente concentrar-se naquilo que o paciente é agora e se tornará no futuro (p. 47).


Este triângulo tratado estudado aqui se origina no centro do nervo vago, embora este não esteja entre seus três pontos. O centro do nervo vago, que se encontra entre as escápulas, um pouco acima do centro do coração e do timo, começa a vibrar e irradiar assim que a pessoa começa a demonstrar interesse ativo e prático em trabalhar pelo plano espiritual.

 Ele também poderia chamar-se Triângulo da Aspiração, pois todos os aspirantes — isto é, aqueles que aspiram à palavra do espírito — desencadeiam a ação deste circuito.

 Aqui a força que direciona a alma da pessoa flui através do centro da cabeça e do cérebro para o centro do nervo vago, afetando o resto do corpo e a personalidade.

 Os corpos — físico, emocional e mental — da personalidade iniciam o processo de concentração, ou fusão, na alma.

 A experiência geralmente pega a pessoa de surpresa, podendo levar a dificuldades no relacionamento, seja consigo mesma ou com os mais próximos. Isso provoca mudanças.

 O centro do nervo vago afeta o coração, com tudo que isso implica.

Um segundo centro principal com o qual o do nervo vago tem uma forte relação é o da base, pois quando a alma inicia sua jornada de ascensão, uma jornada de purificação e concentração da visão, a vontade sempre está envolvida.

A vontade da alma e a da personalidade entram em contato cada vez maior. Às vezes, há um conflito; às vezes, um motivo de júbilo. A vontade da alma atua por meio do centro da cabeça, ao passo que a da personalidade, por meio do centro da base. Assim, quando o centro da cabeça, o centro do coração e o centro da base entram em alinhamento preliminar, o centro do nervo vago começa a irradiar e a tornar-se dinâmico.

Assim estimulado, o centro do nervo vago faz o corpo astral e o sistema nervoso reagirem às energias que entram — ao assim chamado “chamado da alma” para iniciar as atividades preliminares ao crescimento espiritual.

 As portas que estavam fechadas para a pessoa concentrada na personalidade então se escancaram: a entrada é permitida. Este triângulo de centros — cabeça, coração e base —, com seu efeito sobre o centro do nervo vago, precisa ser equilibrado durante esse período inicial.

 Você deve estar lembrado que o centro do baço tem participação no acender cabeça do fogo da kundalini, já que o fogo prânico (do baço) e o fogo da matéria (do centro da base) acendem-se juntos no centro da base para encontrar o fogo da mente (Bailey, 1962, p. 139).

O período específico em que a kundalini “desperta” é aquele em que o “ponto do centro” se torna vibrante, ativo e potente: suas forças podem então penetrar por toda a área da coluna até atingir o centro mais alto da cabeça.

Porém isso não seria possível se antes não houvesse três “levantes da força latente da vontade”.

Esses levantes servem para limpar a passagem ao longo da coluna, penetrando na rede etérica que separa cada centro e a área que este controla do seguinte acima dele e destruindo essa rede (Bailev, 1951-70, v. 2, p. 530) (para mais informações sobre as redes, consulte o ne 25, p. 209).

O alimento e o crescimento correto dependem de atitudes equilibradas e visão ampla, além de um objetivo concreto. É importante equilibrar o Triângulo da Kundalini quando fica claro que esse despertar já ocorreu ou está prestes a ocorrer. A finalidade deste triângulo não é “levantar” a kundalini, mas sim equilibrar as energias circulantes a fim de evitar danos (às redes) ou instabilidade no desenvolvimento.

Obviamente, usamos este triângulo para reintroduzir ritmo e estabilidade quando se evidencia que eles estão em falta na vida do paciente que busca nossa ajuda (Bailey, 1951-70, v. 4, p- 335).

Este triângulo pode ser usado juntamente com outro, que lhe fornece respaldo e o fortalece, chamado Triângulo dos Fios. Para criá-lo, segure primeiro o centro da base, equilibrando-o o máximo possível. Em seguida, ainda segurando esse centro, ative o triângulo do centro do plexo solar, do centro da cabeça.

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