sexta-feira, 27 de julho de 2012

Como cultivar o hábito de ser feliz.


                                                       


Como cultivar o  hábito de ser feliz. 

Basta reconhecer o plano Supraconsciente da mente, da Divina Presença do Espírito  de Deus e permitir que este opere nas condições apropriadas em sua vida.

Um dos primeiros frutos do hábito  da felicidade é a destruição de um inimigo da natureza – a monotonia, o tédio, a depressão.

Fator importante para alcançar vitória na luta contra a monotonia é conhecer o que eu chamo de limite da monotonia.

Sua vida não pode estar em permanente fase progressiva. Ocorre nela uma série inevitável de pequenas monotonias. São as monotonias  trazidas pelas necessárias repetições das tarefas e dos deveres de cada dia.

Essas pequenas monotonias, se deixarmos que se acumulem sem lhes opor o freio da atividade e de pensamentos construtivos, podem crescer até a um ponto em que sobrepujarão os momentos felizes da vida. A monotonia cresce sobre uma pequena base e se amplia na parte superior, à feição do cogumelo.

O primeiro limite da monotonia, do marasmo ou estagnação é o ponto em que o acúmulo dela começa a se alargar na parte de cima. O segundo limite é o ponto em que nossa inteira estrutura psicológica ameaça ruir por causa desse desequilíbrio.

A estagnação nos rouba energia, nos entristece e perdemos o contato com a Alma. 


Aquele que não perdoa é um acorrentado no passado, no tempo. Coração fechado para a vida preso no ódio que limita novos amores, novas esperanças.

A Alma não conhece a monotonia a alegria e a inspiração para o bem, para compartilhar é o seu tom. A Alma é ativa e tece a sua felicidade e a dos outros e está trabalhando para a Unidade com todas as Almas.

“Monotonia, frustração, raiva, ressentimento, mágoa, culpa e tensão constituem a base de muita infelicidade e desordens mentais”..

“Grande número de pessoas fecham-se em si mesmas e sofrem desses males porque não sabem fazer uso adequado dos impulsos e energias potenciais, criativas e naturais que possuem.

“O cultivo de faculdades latentes para a apreciação da arte, entregar-se a um hobby, esportes, dança, canto, filantropia ou à religião, ajudarão essas pessoas frustradas e tensas, dando-lhes tranquilidade através de atividades que aliviam a tensão e expulsam a monotonia”.


Quando você trabalha para fazer o bem, para servir ao propósito e a vontade de Deus a vida tem sentido e significado. Viver no aqui e no agora, fazer o bem sem esperar retorno é uma maneira de viver em harmonia.

Se você espera competir, fazer da vida um jogo, logo  irá ficar sem energia, não é possível ganhar sempre, e não podemos jogar sujo no jogo da vida.


Aquele que cultiva a Gratidão  é cheio de Graças, de alegria.

“Quem não agradece o pouco que recebe, não merece o muito que não possui. Para merecermos o que não temos devemos agradecer sempre o que temos”.

As pessoas estão quase sempre tristes, deprimidas, preocupadas. E não deveria ser assim. Onde, então, está o erro?

Epicteto vem de novo em nosso auxílio:
 “Lembre-se o infeliz de que é infeliz por sua própria culpa”.

E essa verdade nos leva a outra — muitíssimo mais importante.

Se o homem cria sua própria infelicidade — então cria também sua própria felicidade.

Para criar sua própria felicidade, você precisa aprender uma grande lição e usá-la com frequência. Isto é, precisa adquirir o hábito da felicidade.

Isso significa simplesmente que você precisa dizer a si mesmo com frequência:

 “Eu faço da felicidade um hábito”. Essa simples afirmação contém uma grande verdade. Diz o Livro dos Provérbios (XV: 15) que “o homem de coração alegre tem um banquete contínuo”.

Cultivando o hábito da felicidade, sua vida pode ser mais alegre, leve e proveitosa.

Os hábitos são fáceis de cultivar. Normalmente, cultivamos hábitos negativos. Mas a felicidade é um hábito positivo. Ë um hábito que tornará sua vida feliz.

Compreendendo essa simples verdade, e aprendendo e Utilizando o hábito da felicidade, você pode mudar totalmente sua maneira de encarar a vida. Você não mais se olhará ao espelho e dirá

 “Eu quero ser feliz mas as coisas que me acontecem não deixam”.

Aquilo que nos acontece não tem o poder de produzir felicidade ou infelicidade. É nossa maneira de reagir às circunstâncias que cria em nós sentimentos positivos ou negativos.

O hábito da felicidade lhe ensinará a grande filosofia básica de reagir ante as circunstâncias: Você pode não ter grande influência sobre as coisas que lhe acontecem, mas pode ter muitíssima influência sobre a maneira como as recebe.

Você precisa conhecer o seu próprio limite de monotonia. Faça um pequeno gráfico, num cartão que poderá levar no bolso, para determinar o ponto em que seu bem-estar geral começa a aluir devido a excesso de monotonia. A isto eu chamo de “gráfico da infelicidade”.

Faz-se assim:
- Divida o cartão na forma de um gráfico, com divisões da esquerda para a direita representando os dias da semana, de domingo a sábado, e divisões de cima para baixo representando cada uma de suas horas de atividade.
-
Durante a primeira semana, analise hora por hora, logo ao fim de cada uma delas. Verifique se as coisas monótonas, não interessantes  que foi obrigado a fazer no decurso de cada hora sobrepujaram as atividades e pensamentos interessantes.

- Se chegou à conclusão de que a monotonia ocupou mais de vinte minutos, pinte o quadrinho de preto.

-  Se menos da têrça parte da hora foi tomada pela monotonia, deixe o quadrinho em branco.

Ao final da primeira semana você terá um mapa semelhante a um xadrez de desenho irregular — se bem que às vezes seu cartão poderá apresentar um padrão bem definido. Isso significa que seus dias obedecem a uma determinada fórmula, que deve ser corrigida.

Agora, some os quadrados cheios e os vazios. Se os brancos não representarem pelo menos o dobro dos pretos, você excedeu seu primeiro limite de monotonia.

 Se houver menos quadrados brancos do que pretos, você excedeu o segundo limite de monotonia.

Por exemplo, admitamos que você passe acordado dezesseis horas por dia, na semana de sete dias. Isso lhe dá um total de cento e doze quadrinhos. Se mais de cinquenta e seis deles são pretos, você está bem além do limite de perigo. Se mais de trinta e sete são pretos, você entrou na zona de perigo.

Mantenha esse “gráfico de infelicidade” até que suas horas de excessiva monotonia desçam a menos de vinte e cinco por cento de seu dia de vigília.

 Procure diàriamente diminuir a percentagem de modo a chegar a elevar seus períodos de felicidade a noventa por cento ou mais, todas as semanas.

Após uma ou duas semanas, você deverá estar no ponto de não mais ter que marcar seu gráfico a cada hora. Verá que quando for para a cama, à noite, se lembrará perfeitamente dos acontecimentos do dia, a fim de preencher o gráfico.
Continue, porém, a registrar seus momentos infelizes até verificar que alcançou um nível de vida satisfatório — isto é, a máxima soma de felicidade, criatividade, constantemente.

Mire a noventa por cento ou mais como seu nível de vida. Não aceite menos. Trabalhe até atingir esse nível, depois trabalhe por mantê-lo até que ele venha automàticamente — pois seu Supraconsciente se ajustará à felicidade tão depressa como se ajustou à monotonia.

Observe com cuidado seu limite de monotonia. Não deixe que ele o impeça de viver feliz.

Você pode descobrir, como mencionei antes, que as mesmas horas de cada dia constituem os pontos pretos de seu mapa. Se for esse o caso, analise o motivo por que eles ali estão. Descubra as causas dessas fases de monotonia geral, em qualquer dado período do dia.

A localização da causa o ajudará a dominar a monotonia de algum aspecto particularmente enfadonho, opressivo, limitador, castrador de sua rotina diária.

O reconhecimento consciente delas permite o combate consciente, e este leva, afinal, à vitória sobre a monotonia.
Com tal reação, essa pessoa estará vivendo, em si mesma, a mais comum e, talvez, mais nociva forma negativa da “mente emocional”: a intolerância, o preconceito, o fanatismo.

A “mente emocional” de natureza negativa, intolerante, fanática deve ser combatida. Algo deve ser feito a esse respeito — e pode ser feito.
Pois cada um de vocês — e cada um apenas, individualmente
— pode modificar uma atitude mental instintiva que possua.

E descobrirá que essa modificação é, quiçá, a experiência que maior satisfação lhe trouxe em sua vida.

 “Se é que as pessoas devam passar por uma regeneração, esta precisará ocorrer no pequeno laboratório de nossa vida particular.

Devemos, com toda a intensidade possível, capacitar-nos de que a remodelação do nosso caráter é não apenas a mais agradável e compensadora preocupação do ser humano; mas também a mais importante contribuição que podemos fazer a sociedade”.
A felicidade é, portanto, o resultado direto do conhecimento de si mesmo. É um produto de fabricação própria.

Quantas vezes você viu um rosto alegre e imediatamente se sentiu animado? Pense o quanto a sua felicidade pode fazer pelos outros.
O homem foi criado para ser feliz.

Não deixe que pensamentos emocionais negativos cubram sua vida de uma camada cinzenta. Utilize suas horas de vigília para criar a felicidade, de modo que seu Supraconsciente adquira o hábito de ser feliz e domine toda a sua personalidade.

Felicidade significa saúde, longevidade, êxito. Crie o hábito da felicidade.

A FELICIDADE NÃO ACONTECE POR ACASO

Todos os hábitos — bons ou maus — podem ser adquiridos.
Com o pensar construtivo que você vem adotando até este ponto, seus novos hábitos são todos bons. Não há lugar para os maus.

Agora você deve aprender a transformar em hábito um dos maiores dons da vida — a felicidade.

O mau costume da monotonia é inimigo do bom costume da felicidade. Você precisa banir de sua vida a monotonia e a conseqüente Infelicidade.

Prepare para si mesmo o Gráfico da Monotonia e do Marasmo, como está descrito nas páginas anteriores. Comece a usá-lo hoje mesmo.

Dentro de poucas semanas você estará mais perto do objetivo — o hábito da felicidade. E não pare de usar seu Gráfico da Infelicidade.
Continue registrando sua monotonia e infelicidade até conseguir um nível satisfatório.
Faça de sua vida uma vida de máxima felicidade, definitivamente.
Dharmadhannyael

Este texto é uma compilação,  inspirado em vários autores.


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