sábado, 16 de junho de 2012

O chakra da coroa - Sahasrara Charles Breaux




O chakra da coroa - Sahasrara
Charles Breaux
- visão Budista e psicológica

O chakra da coroa é chamado Sahasrara, em sânscrito. É o lótus de mil pétalas. As pétalas desse lótus estão pendentes para recobrir o Portal do Ser — a fontanela anterior (o ponto mais mole na cabeça do bebê). Esse ponto mole começa a endurecer por volta dos seis meses de idade, supostamente cortando nossa conexão com o mundo espiritual.

Antigos iogues desenvolveram práticas para reabri-lo. Diz-se que, se alguém puder deixar o corpo conscientemente através desse Portal do Ser na hora da morte, impulsionado pelo seu último suspiro, a libertação do ciclo da morte e renascimento involuntário é obtida.

Sobre as pétalas do lótus estão as 50 letras do alfabeto sânscrito (repetidas 20 vezes, para totalizar mil). Essas letras circundam o Sahasrara da direita para a esquerda e têm origem nas linhas do Triângulo Supremo (Kamakala), a raiz de todo o som no centro deste Lótus Supremo.

 O triângulo forma simbolicamente o corpo do “som” primordial imanifestado do qual deriva o universo. Os raios emitidos por esse lótus luminoso, semelhantes aos raios da Lua, são considerados o néctar da imortalidade

No Tantra budista, o chakra da coroa é simbolizado por uma gota de luz azul flamejante (Thig-Le), representando o elemento éter. A qualidade da consciência prístina, assemelhada ao espaço, aqui no nível do topo do templo sagrado, é presidida por Vairocana, o Buda Primordial que representa a Sabedoria da Lei Universal. 

Suas paixões Obscurecedoras são a ilusão e a ignorância
  
. Sahasrara, o chakra coronário, o lótus de mil pétalas, mais alvo que a Lua cheia e matizado com as cores do Sol da manhã. Seus raios são o néctar da imortalidade e sobre suas pétalas estão as 50 letras do alfabeto sânscrito (repetidas 20 vezes para totalizar mil). No centro desse lótus está o triângulo supremo, Kamakala, o “som” primordial imanifestado da criação.

 Os textos hindus variam consideravelmente na descrição do complexo simbolismo ligado a este que é o mais sublime dos chakras. Seus segredos são aprendidos na meditação.
De nossa perspectiva psicológica, idéias relativas a “Deus”, ao mundo espiritual e à nossa relação com eles normalmente são encontradas neste chakra.

Esses conceitos podem originar-se de existências anteriores ou de doutrinação religiosa na vida presente. Eles nos cegam ao despertar intuitivo do chakra da coroa. Com frequência estreitamente vigiadas pelo ego, essas crenças sagradas na verdade são difíceis de questionar.

Não obstante, questionamentos devem ser feitos se queremos sondar o mistério e a verdadeira natureza do Self.

O chakra da coroa também se relaciona com o nível de percepção de nossa alma. Ele está associado à mediunidade e nos dá acesso às regiões mais sublimes das dimensões interiores e aos seres espirituais que as habitam.

A forma manifestada do universo (incluindo os vários planos interiores) é semelhante ao corpo do planeta. Assim como espécies diferentes de animais e vegetais vivem em diferentes condições geográficas e climáticas, uma variedade de seres “não-humanos” existe em outras dimensões.

 O reino Deva, por exemplo, inclui um grupo de espíritos da natureza que trabalha em conjunto com os reinos mineral e vegetal. Talvez o resultado mais notório do trabalho com espíritos da natureza, hoje, seja o desenvolvimento dos incríveis jardins na comunidade de Findhorn, na Escócia.

 Em culturas antigas, os rituais eram realmente usados como meio de comunicação e trabalho com espíritos da natureza.

Intimamente ligados aos espíritos da natureza estão os elementais, frequentemente associados às forças do vento, da água, do fogo e da terra em vários sistemas primitivos e xamânicos.

Os livros de Carlos Castanheda, por exemplo, estão cheios de relatos de seus encontros com esses “aliados” durante seu aprendizado com o feiticeiro yaqui, Don Juan.

 O Tantra tibetano não desconhece esses elementais. Por exemplo, o ritual Chod, realizado no capítulo sexto, originalmente era um meio de invocar a ajuda dessas estranhas criaturas desencarnadas que povoam os remos inferiores do plano astral e de se comunicar com elas.


Antes de prosseguir na discussão sobre os seres que existem nos níveis mais espirituais dos planos interiores, eu gostaria de esclarecer uma pequena questão.

 Até agora, no texto, apresentei o ponto de vista budista de que todos os fenômenos são ilusórios e dependentes da percepção subjetiva (o que naturalmente se ajusta de modo muito confortável à teoria junguiana dos arquétipos e à maneira como estes são projetados na experiência exterior. Mais adiante, neste capítulo, esclarecerei estas posições.

Por agora deixem-me dizer que esses seres “não-físicos” não são menos reais do que nós. Eles também têm uma realidade objetiva relativa e temporariamente condicionada.

Fig. 35. Vairocana é o Buda Dhyani, senhor do chakrada coroa. Ele personifica Sabedoria Dharmadhatu. Sua cor é o azul eseu elemento, o éter. Ele expõe a mudra Dharmachakra, ou do Ensinamento. Estampa 1 do Foundations of Tibetan Mysticism, de Lama Govinda (publicado em 1974 por Sainuel Weiser, York Beach, Maine, e Rider & Co., Londres) reproduzida com permissão dos editores.

Cada alma tem pelo menos um tutor espiritual, em geral conhecido como Guia Espiritual. Penso que a maioria das pessoas tem vários desses mestres e que recebemos novos mestres à medida que evoluímos.

Embora os guias espirituais possam fazer sugestões à alma, é de livre escolha e responsabilidade da alma seguir a orientação oferecida.

Porque o ego-self normalmente está tão divorciado da percepção da nossa alma, os guias espirituais são mais influentes no período intermediário das existências, quando nos é dado tempo para refletir sobre as lições passadas e fazer planos para a vida seguinte. Os guias trabalham muito próximo de nós nesses períodos.

De minhas experiências com regressões a vidas passadas e a períodos entre vidas, as pessoas identificadas primariamente como o ego-self podem até mesmo não compreender que estão mortas e continuar dormitando em alucinações fantasiosas no estado de pós- morte.

 Para essas pessoas, as leis do carma trabalham automaticamente e elas são arrastadas ao renascimento sem muita informação sobre o processo. Seus guias aparecem como em sonhos; qualquer orientação dada pode ou não ser reconhecida.

Poderemos aprender com nossos guias até o grau em que estivermos conscientes no nível da alma depois da morte, tanto quanto o estivemos durante a encarnação.

 Esses guias também podem ser responsáveis por certos lampejos intuitivos e eventos auspiciosos em nossas vidas. Períodos regulares de meditação e de atenção aos sonhos aumentarão a receptividade a essa orientação interior, que é muito sutil e que com frequência nos aconselha de maneira oposta aos desejos e exigências do ego.

Concluindo, o nível de consciência do chakra coronário é o ponto central em que tem origem a teia da nossa identidade individual. Ele é, portanto, o lugar onde ela se reconstitui, desembaraçando a rede de imagens que compuseram a nossa noção de self.

Além da forma, além do pensamento, além dos conceitos do ser e do não-ser, a consciência mergulha no oceano insondável da Luz Clara do Vazio através do Portal do Ser no chakra da coroa.

 À medida que integramos essa experiência de pico, começamos a nos identificar com o todo-que-vive-através-de-suas-miríades-de-partes; o corpo-mente individual torna-se um holograma consciente do universo.

Nada mais resta a fazer senão “Ser”, permitindo que o fluxo da criação passe através do desobstruído.

Neste ponto, o “complexo da alma” torna-se imortal, no sentido de que compartilha de sua Natureza Absoluta. Tornando-nos uma paradoxal expressão individual do Tudo o que existe, entramos numa vida de serviço às forças cósmicas e aos outros seres que as dirigem e de cooperação com elas.

A Alma e sua Jornada
Nossa alma é como mera centelha de partículas de ondas subatôrnicas na matriz cósmica. Entretanto, da nossa perspectiva terrena, essa centelha parece eterna.

De fato, é uma suposição comum que a alma é imortal, imutável e perfeita. Nós projetamos no conceito de alma alguns dos atributos do nosso corpo mais sublime, a Bem-aventurança ou corpo búdico.

Mas mesmo esse corpo não é uma entidade ou coisa; é um estado de “Estar Consciente da Bem-aventurança”. Como tal, é inseparável do que é eterno e imutável. Mas a parte de nós mesmos que é ativa nos reinos fenomênicos, aquela parte que sobrevive à morte e transmigra (a alma) não é imortal nem imutável.

 Os budistas simplesmente a vêem como um corpo de tendências mentais. Ela nasce, evolui e finalmente passa por alguma experiência de morte-renascimento do tipo “cósmico”

Algumas almas começam seu crescimento e aprendizado muito antes de vir à Terra. Elas vêm aqui por várias razões. Para encarnar no mundo físico, a alma assume os corpos que lhe são necessários: o mental, o emocional, o etérico e o físico. Estes são os seus veículos durante sua permanência temporária aqui. Na morte, há uma desintegração gradual desses corpos assim que a alma volta a se recolher em si mesma.

A alma cresce em consciência por meio de experiências em todas as suas existências. Essas aventuras acumuladas no plano terrestre não apenas lhe permitem crescer em compreensão, mas ainda representam um importante papel na determinação de condições de existências futuras.

 Se o sétimo chakra está fechado, a sabedoria acumulada e o propósito da alma permanecem inconscientes para a personalidade encarnada. Por outro lado, um sétimo chakra aberto torna um canal de comunicação entre a alma e a personalidade. Outras existências e uma ampla perspectiva dos vários elementos que definem nossa individualidade tornam-se manifestos.

Quando o nível de consciência da alma começa a despertar no corpo-mente, as pessoas das vidas passadas são facilmente reconhecidas e podemos trabalhar mais depressa qualquer carma que tenhamos com elas.

A alma pode ser comparada com o Sol e suas várias encarnações podem ser vistas como planetas. Da sua coordenada espaço-tempo, cada personalidade vê as outras existências tanto à frente com atrás em suas órbitas.

Mas a alma, num determinado nível de desenvolvimento, pode experimentar essas muitas existências, de sua perspectiva central ou de outra dimensão, como se ocorressem simultaneamente.

Nos estágios finais da jornada da alma no plano terrestre, o equilíbrio dos fatores psíquicos que abarcam todas as existências é posto em foco mais claramente.

 Eles podem ser vistos como uma mandala em que a cor e o significado de todos os fatores desenhados se inter-relacionam para criar a composição total.

A alma é condicionada pelos seus conceitos de realidade, mas no final precisará abandonar os apegos aos dramas e conceitos que compuseram sua visão de mundo. Através de miríades de encarnações, as almas descobrem mais e mais de sua sabedoria inata.

 Depois de muitos experimentos, e com a benevolente tutela dos guias espirituais, elas desvelam gradualmente sua verdadeira natureza de Estar Consciente da Bem-aventurança.

Embora um tanto extenso, quero compartilhar o seguinte excerto de uma leitura psíquica, porque constitui um excelente exemplo de alguns dos experimentos pelos quais a alma passa na busca de sua natureza espiritual.

Vejo que seu desejo de se desenvolver espiritualmente é muito puro e sincero. Antes você alcançou aspectos superiores de consciência,  um eremita e dirigindo toda a atenção para o seu interior. É muito difícil para você estar numa forma física. Você é muito sensível e considera a condições deste mundo repulsivas.

Para ser espiritual, você sente que deve separar-se do mundo. É isto o que o está impedindo de concretizar seu aprendizado agora. Você precisa compreender que pode ser tão espiritual tão mundo como afastado dele.

 Consideremos agora algumas de suas existências passadas para dar-lhe uma melhor compreensão do desenvolvimento desses temas. A primeira que estou vendo é uma vida como um santo homem hindu. Vejo duas épocas, uma no século IX e outra no XI. Aparentemente você repetir o mesmo padrão, duas vezes consecutivas.

Observando sua vida no século IX, vejo-o como criança numa família de dez filhos. Seus pais são comerciantes razoavelmente ricos. À medida que vai crescendo, você ouve narrativas e lendas sobre homem santos. Você está fascinado e excitado por essas histórias de homens qu
vivem nas montanhas, cavalgando tigres e fazendo outras coisa miraculosas.

 Como menino, você frequentemente sonha em, algum dia tornar-se um desses homens santos das montanhas... Vejo-o agora com idade de 20 anos, trabalhando nos negócios de seu pai e sentindo-se aprisionado.

O mundo material parece banal, e você se sente entediado com ele. Você ainda mantém a imagem dos homens santos de sua infância, e carrega consigo o sonho da transcendência e da libertação.

 Você não sabe o que isso tudo significa, mas é alguma coisa mágica que queima dentro de você. Vejo-o renunciando à sua família e tornando-se um buscador espiritual andarilho. Vários dos primeiros anos foram muito difíceis para você, porque estava acostumado a ser muito bem cuidado.

 Você quase morre de fome e fica exausto de viajar e caminhar. Passa de ashram em ashram, experimentando diferentes mestres. Este processo muito decepcionante porque a fantasia que carrega consigo não está sendo preenchida. Você continua buscando por ela e nunca fica satisfeito.

Vejo que esta busca persiste por dez anos. Você tem um desejo intenso de descobrir o que é a transcendência. Finalmente, você parte as montanhas e torna-se um eremita. Durante esse período, você atinge um ponto crítico de desilusão extrema; todavia não há para onde voltar- se. Há uma morte real do ego nisto — rendição total. Vejo mais dois o  dois ou três anos de vida nas montanhas dessa maneira.

 A única coisa que preenche a sua mente é atingir esse estado de consciência que você sente que lhe é inerente. Você coleta plantas silvestres e come apenas uma pequena refeição por dia. Você passa a maior parte do tempo em meditação e está cheio de um ardente desejo de libertação.
Você está com 43 ou 44 anos quando começa a ter experiências de estado místico de consciência. Nos dez anos seguintes, continua a aprofundar-se mais e mais nessas experiências. Vejo-o no final desse período com barba e cabelos longos e brancos. Você não retorna à civilização. Morre nas montanhas. Apesar de ter atingido altos níveis de consciência, há ainda uma parte de você que não está satisfeita.

Suas idéias preconcebidas são a causa que o levam a crer que ainda não atingiu o último estágio. Você deixa sua vida neste IX século com traços de insatisfação.

Você reencarna, ainda atento à busca da libertação. Desta vez, escolhe uma família pobre, de modo a não ser desviado pela riqueza ou pelos confortos da vida.

Vejo-o menino pequeno deixando sua família e indo a um templo. Você implora para ser aceito na vida monástica. Fica desanimado com os muitos rituais que tem de realizar. Mas permanece no templo e avança no caminho espiritual bastante rapidamente.

Vejo-o agora jovem no papel de um alto oficial do templo. Mas ainda há esse saber que arde dentro de você — de alguma forma não é isso o que está procurando. Você se sente culpado por iludir as pessoas que vêm ao templo em busca de orientação religiosa.

Por volta dos 30 anos, você toma-se outra vez um buscador errante, deixando o templo e renunciando à sua posição. Encontra um mestre que mora numa pequena vila nas montanhas. Você o reconhece como um Ser Iluminado. Sente-se muito agradecido, porque crê ter encontrado o que estava procurando. Vejo-o permanecer ali por muitos anos, finalmente despertando a kundalini.

 Durante esse tempo, você recebe tudo o que pode desse mestre e o deixa quando está com 45 anos. Ao partir, você imagina ir para o Himalaia. Esta metáfora de subir as montanhas representa a busca de estados de consciência mais rarefeitos e puros. Mais uma vez você se torna eremita.

 E, contudo, ainda há alguma coisa que você está buscando. Você tem um quadro, um conceito, um sentimento básico de que há algo mais, um sentimento de que não está compreendendo tudo. Assim, você morre nessa existência na mesma atitude de busca.
Devido a seus preconceitos sobre espiritualidade segundo a tradição iogue, você está surdo à ajuda de seus guias dos planos interiores. Sua alma está fixada nos conceitos de libertação e de Brahma (o conceito hindu da Realidade Absoluta). É como uma pessoa que cresce na tradição cristã e espera ser levada ao céu por um homem grande que sai das nuvens.

 Você morreu com o conceito de alcançar o Nirvana e não ter de retomar à Terra. Está tão ligado a isto que se passa um longo tempo antes que reencarne novamente: Você simplesmente não quer ouvir seus guias. O simples pensamento de voltar à Terra lhe é repulsivo.

Finalmente, entretanto, você se convence da necessidade de retomar e reencarna no mundo ocidental numa tentativa de alargar sua perspectiva da vida mas, claro, você rapidamente a leva a um mosteiro.

Vejo-o como um monge cristão na Alemanha. Você passa por um período difícil relacionando seus desejos espirituais com os conceitos da tradição cristã. Você transfere o Conceito de alcançar Brahma ao conceito cristão de Deus.

 Isto se transforma num desejo e súplica ardentes a Deus para salvá-lo. Nesta vida, você é um monge enclausurado; vive uma existência completamente alienada. Dificilmente se relaciona com qualquer dos outros monges e se abstém de quaisquer tarefas que tenham contato com o público.

 Passa a maior parte do tempo consigo mesmo, meditando e copiando escrituras. Está um tanto assustado com o nível de inteligência dc seus colegas monges e com o modo como se aproximam de Deus. Por outro lado, você se sente embaraçado em comunicar suas experiências a eles.

Vejo-o meditando no meio de energias incríveis. As energias Kundalini que você despertou na vida anterior sobem de você novamente. Mas na tradição cristã não há meios de compreender o que está acontecendo dentro de você. Você se apega à Virgem Maria. Oferece-lhe orações como a Mãe Divina e suplica-lhe que o liberte.

Desta vez sua alma está um pouco mais disposta após a sua morte, e você recebe importantes preleções dc seus guias sobre os benefícios de trabalhar e servir à humanidade. Eles lhe dizem que é nisso que encontrará o significado profundo que satisfará e preencherá seus anseios. Eles o convencem de que seria uma boa idéia tentar este enfoque.

Vejo-o criancinha, o primeiro de uma família. Isso é logo após a metade do século XV. Seu pai é impressor. Você tem uma vida familiar bastante normal, bem ajustada. Sinto a atmosfera da Bavária — há uma qualidade impetuosa em sua mãe e em seu pai. Como criança, você passa um bocado de tempo às voltas com materiais de impressão e trabalha na impressora de seu pai.

 O material impresso nesse período é de caráter religioso, e você desenvolve um fervor ardente pela leitura. À medida que cresce, continua a trabalhando com seu pai, mas também o vejo indo a mosteiros. Você está interessado em reunir materiais para impressão, a fim de difundir a palavra das escrituras.

Nessa vida você se casa. É difícil para você estar em intimidade com outra pessoa. Vejo que sua esposa é muito sensível, meiga, suave e muito dependente de você. Você se sente impelido a tomar conta dela.

Também tem um filho, um menino. Alguns anos depois, você assume os negócios do seu pai. Assim, eis você, um responsável pai de família e negociante. Isso pesa consideravelmente sobre você. É uma pressão enorme, e seu zelo ardente na impressão de livros religiosos e no torná-los acessíveis ao público logo diminui.

 Você percebe que sua intenção de inspirar as massas não está sendo concretizada. As pessoas ainda continuam bebendo e gozando a vida. Assim, você se desilude. À medida que o tempo passa, você tem outro filho. Sente-se mais e mais aprisionado. Não há saída para você — está enredado com os negócios. Não pode de fato ganhar a vida de outra maneira e sente-se com obrigações com relação à família. Vive infeliz o resto dessa vida e morre relativamente jovem.

Agora sua alma está imersa na desilusão. Outra vez você se mantém inacessível aos conselhos de seus guias e é mandado imediatamente de volta ao mundo envolto em suas frustrações. Você vem à Itália numa época de muita inquietação política, um período em que houve urna reforma na Igreja, em que todos os manuais estão sendo queimados. Vejo-o envolvido nisso. Você quer reformar o mundo e purificar tudo.

Assim, isto foi uma representação de algumas de suas frustrações e desilusões e da veemência de sua necessidade de buscar pureza espiritual. Você está totalmente consumido por esse fanatismo. Depois de sua morte nessa vida, você se parece com um lunático religioso.

Há ódio nessa época, um ódio justificado. Vejo-o entrando em choques bastante sérios com vários de seus guias. Eles realmente o desafiam e irrompem em seu ódio numa tentativa de mantê-lo em contato com a essência suave da sua natureza espiritual.

 O carma dessa vida é posto de lado por algum tempo, e você é orientado a reencarnar num corpo feminino. Espera-se que você, agora, desenvolva os aspectos femininos de si mesmo, mas você projeta suas frustrações e desilusões no seu papel de mulher.

 Desse modo, você novamente consegue se alienar. Mais tarde, na sua vida atual, quando começar a trabalhar como mestre, encontrará algumas das mesmas pessoas com as quais já manteve relações como sacerdote na Contra-Reforma. A natureza do carma é que você precisará aprender a se comunicar, a estar com eles de maneira a ajudá-los em vez de alienar-se e condená-los.

Enquanto o corpo-mente é o veículo, a alma é o condutor. Embora vagamente no início, a alma funciona através do ego-self em muitas existências, crescendo na consciência de si mesma e das dimensões transpessoais do cosmos. Todos os temas arquetípicos associados aos chakras são vividos pela alma. O conjunto todo desses padrões de desenvolvimento pode ser visto como o labirinto através do qual a alma finalmente penetra nos mistérios do seu Ser para receber a iniciação final.

Até aqui, associamos a sede de identidade individual ao ego-self. Deve agora ser perceptível que o sentido fundamental de separação surge no nível da alma. Esse “eu” é projetado no “corpo-mente” pela alma que o habita por várias encarnações. É apenas nas horas finais da alma que esse “eu” se toma mais transparente

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Postado por Dharmadhannya

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Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa  de Deus,
que chameja o Fogo da Chama  Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e  em meu mundo.

Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.

 Coloque a mão no seu coração
 e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.

Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.

Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para a sua vida,
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